Aos 34 anos de idade, o zagueiro brasileiro Alex Silva, atualmente no Jorge Wilstermann e com passagem marcante no Brasil pelo São Paulo além de atuações em Cruzeiro e Flamengo, está bem próximo de ter a sua documentação definitiva de naturalização boliviana.
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No último dia 27 de março, Alex finalmente encerrou o processo para obter a cidadania, tendo agora apenas esperar um prazo estimado de 15 a 20 dias para receber os documentos locais e poder, efetivamente, ser considerado como boliviano.
Algo que o atleta atribui, além do aspecto prático de permitir ao Wilstermann inscrever outro estrangeiro, a intenção de retribuir o carinho que tem sido demonstrado por ele e sua família desde sua chegada em 2016:
“Muito importante. Primeiro era um desejo meu e de minha família por tudo que a Bolívia, a cidade de Cochabamba nos proporcionou, o carinho e respeito sempre por nós. É também porque ajuda muito, libera mais uma contratação de estrangeiro e, em campo, passa a contar como boliviano não tomando uma vaga dos quatro estrangeiros.”
O zagueiro aproveitou também para relembrar como começou a sua trajetória no país, algo que aconteceu em muito pelo ex-jogador brasileiro e assistente do Aviador sendo hoje técnico do Aurora, Thiago Leitão, além de Roberto Mosquera, treinador do clube na época de sua aquisição.
“O ex jogador do Wilstermann, Thiago Leitão, me fez o convite, gostei da ideia, o treinador na época, Mosquera, viu vídeos e gostou e deu o aval da contratação”, explicou rapidamente Alex Silva.
Confira outras informações dadas pelo defensor em bate-papo exclusivo com o Futebol Latino:
Intenção de seguir vivendo na Bolívia
Pretendo viver na Bolívia, já tenho alguns projetos aqui e minha família se adaptou muito bem e também gostamos muito de Cochabamba.
Conhecimento prévio sobre o país e adaptação
Conhecia por acompanhar Libertadores da América os clubes bolivianos, mas, antes de aceitar, fui pesquisar mais sobre o futebol. E me encantou. E também alguns brasileiros que já jogaram e que jogavam aqui me falaram bem. Foram 30 dias para adaptar, foi até tranquilo. O sintoma é o oxigênio que falta mesmo.
Como fazer as equipes bolivianas se destacarem em torneios continentais
A evolução na estrutura do clube e nos profissionais. É necessário pessoas formadas capacitadas nesse meio. Pessoas com experiência de futebol internacional.
