*Por Mônica Alvernaz
Quando a situação do caso de doping de Paolo Guerrero, parecia resolvida, uma reviravolta pode trazer mudanças. Há 15 dias, a WADA (Agência Mundial Antidoping) apresentou ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) uma solicitação da ampliação da punição.
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Inicialmente, a pena de Guerrero foi de 1 ano. No entanto, a punição caiu para seis meses, a qual o atacante peruano já vem cumprindo e, a priori, vai até maio.
Apesar disso, a WADA entende que a sanção neste caso deve ser de, pelo menos, 12 meses. O argumento da agência se dá baseado na substância que foi encontrada no exame de Guerrero.
De acordo com o advogado do atacante, Francesco Balbi, todas as provas, de acusação e defesa, serão reunidas pelo TAS no início de março. Então, no mês seguinte, a avaliação seja realizada e a sentença definitiva seja determinada.
Em entrevista, Balbi citou que segue confiante de que em abril Guerrero esteja livre para voltar às atividades normais. O advogado falou ainda sobre os argumentos sólidos que tem para combater as acusações sobre o atacante.
“Esperamos que em abril Guerrero possa estar liberado e pronto para jogar pelo Flamengo. Entendemos o posicionamento de WADA, mas nossos argumentos são sólidos e não acreditamos que ocorrerá uma ampliação da punição”.
Veja abaixo os argumentos da defesa para o caso.
- A ingestão da substância proibida foi por acaso, em um contexto natural: por uma tradição no Peru em se tomar chá de coca
- Guerrero é um atleta com carreira impecável e jamais foi relacionado a um caso de doping
- Em todo momento o atacante se colocou à disposição para colaborar com a FIFA e chegar a verdade do caso
- Ele não é consumidor de substâncias ilícitas. O exame de cabelo deixa claro que ele não usa drogas
- Jamais, ao longo da carreira, Guerrero tentou ter vantagem desportiva fazendo uso de algum medicamento que melhorasse seu rendimento