As informais suspeitas que sempre eram levantadas sobre a possibilidade da África do Sul ter pagado para conseguir realizar a Copa do Mundo de 2010 podem ter a sua absoluta comprovação em uma investigação que já teve um de seus resultados revelados pelo mandatário máximo da FIFA, Gianni Infantino.
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Em um conferência de imprensa realizada hoje pela organização máxima do futebol no planeta, Infantino não só fez a revelação do pagamento que, segundo o andamento das investigações, chegaria a quantia de 10 milhões de dólares (quase R$ 38 milhões de reais), como também já reclama a possibilidade de acusados em outros esquemas de corrupção devolverem o dinheiro extorquido enquanto integrantes da FIFA:
“Os acusados abusaram dos postos de confiança que tinham na FIFA e em outras organizações internacionais de futebol e causaram danos graves à FIFA, a suas associações membros e à comunidade do futebol. O dinheiro que embolsaram pertencia ao futebol mundial e estava destinado ao desenvolvimento e à promoção do jogo. A FIFA, como órgão reitor do futebol, quer o dinheiro e estamos decididos a consegui-lo sem importar o tempo que seja necessário.”
Além dos mais de 30 acusados que estariam dentro do escopo de “acusados” de lesar a entidade em situações diferentes da propina pelo Mundial na África do Sul, sobre esse caso três principais elementos estariam envolvidos: Austin Warner (ex-presidente da CONCACAF), Chuck Blazer (ex-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos) e um terceiro nome que não foi revelado.
A maior possibilidade do terceiro integrante não ter sido falado por Gianni é a de não interferir negativamente no trabalho investigativo pois tanto Warner como Blazer já foram indiciados e estão sob olhares da justiça norte-americana.
