Dois dias antes do que está previsto para a decisão da FIFA sobre o polêmico “Caso Castillo”, que envolve a suposta fraude documental do lateral-direito equatoriano Byron Castillo, o advogado de defesa da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP), Eduardo Carlezzo, concedeu uma extensa entrevista coletiva.
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Além de apresentar documentos comprobatórios da fraude e até mesmo áudios onde a Federação Equatoriana de Futebol (FEF) e o próprio atleta reconheceriam que o mesmo é natural da Colômbia e não do Equador, Carlezzo apresentou uma série de questionamentos que colocariam em xeque a defesa do jogador.
Depois da exibição das provas, o advogado brasileiro fez um encerramento voltado a sua convicção de que a decisão mais correta a ser tomada pelo órgão máximo do futebol mundial seria o ingresso da seleção chilena no lugar da equatoriana na Copa do Mundo.
Entretanto, o próprio responsável pela defesa da ANFP fez uma ressalva em relação a proximidade de realização de um evento dessa magnitude e a chance de desqualificar uma das seleções:
“Estou seguro que, se isso acontecesse antes, a decisão seria favorável ao Chile. Agora, com o sorteio pronto e os ingressos vendidos, o mais fácil para a FIFA seria manter tudo como está. De toda forma, tenham claro que, se isso ocorrer e a FIFA decidir a favor do Equador, apelaremos e levaremos tudo ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), até a última instância.”
“Que não restem dúvidas de que estamos buscando uma vaga no Mundial. Não ficaremos de braços cruzados. Seria escandaloso se a FIFA não considerar as informações que apresentamos. Se formos ao TAS, há tempo para que haja uma decisão favorável ao Chile porque o Tribunal Arbitral tem antecedentes de resolver casos em poucas semanas”, agregou Eduardo.
