Na última semana, surgiu uma informação que pode afetar diretamente a participação da seleção do Peru em competições de caráter internacional como foi o seu retorno a fase de grupos da Copa do Mundo em 2018, por exemplo.
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Isso porque, desde o mês de fevereiro, foi colocada em vigor no país a chamada Lei de Fortalecimento que determina, dentre outros aspectos, o alinhamento dos estatutos e regulamentos do futebol no Peru com a FIFA e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Contudo, recentemente, dois congressistas apresentaram projetos no parlamento peruano para fazer modificações em determinados artigos dessa legislação, algo que tem sido visto com olhares bastante negativos pela entidade máxima do futebol.
Segundo apuração da agência de notícias AFP, as mudanças teriam como objetivo minimizar o escândalo em que se envolveu o atual presidente da entidade, Edwin Oviedo, citado em escutas telefônicas acerca de um tema de corrupção judicial.
Com isso, em um comunicado que foi enviado para a Federação Peruana de Futebol (FPF) e divulgado pela própria FPF em sua rede social, foi feito um alerta sobre as consequências que podem acarretar supostas mudanças na Lei de Fortalecimento:
“Gostaríamos de ressaltar mais uma vez nossa posição de que, caso a Lei seja modificada ou revogada, dita situação será direcionada aos órgãos competentes da FIFA para sua consideração e decisão, algo que inclui uma eventual suspensão da FPF.”
Caso a punição seja efetivamente aplicada, o futebol peruano seria afetado em todos os níveis e categorias. Ou seja, a Blanquirroja seriam impedidas de disputar torneios sob a chancela da FIFA assim como os clubes do país ficariam fora de torneios como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.