Inegavelmente, Abel Ferreira é uma das maiores figuras da história do Palmeiras. Para muitos, inclusive, ele já assumiu o posto de maior treinador que comandou o Alviverde em seus quase 100 anos de existência. Além das conquistas, o temperamento, a vibração e a seguidas provas de identificação fazem com que essa história tenha as páginas mais gloriosas possíveis.
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É justamente por tudo isso que situações como a vivida atualmente pelo treinador português simplesmente não podem passar incólumes. Para aqueles que não sabem, o técnico do Palmeiras é acusado pelo Al-Sadd (Qatar) de descumprir um pré-contrato que foi assinado no fim de 2023. A cobrança, nesse sentido, é de multa no valor de cinco milhões de euros (R$ 27,7 milhões).
Qualquer um que fosse o ocupante do cargo em um clube como o Palmeiras, se faria necessária a comunicação. Afinal, estamos falando de uma posição de extrema relevância, em um dos clubes mais vencedores do país e, igualmente, uma das maiores torcidas estatisticamente do Brasil.
Todos esses elementos ganham enorme potencial quando se fala de Abel Ferreira. Ainda mais com o caráter constante de cobranças sobre mudança da realidade do futebol brasileiro em relação a maior profissionalismo em diferentes áreas. Muitas delas, diga-se de passagem, extremamente válidas como, por exemplo, nosso desumano calendário.
Falar é preciso
Desse modo, é de suma importância que a figura central do caso que pode trazer prejuízo ao clube paulista precisa se pronunciar. Seja para dizer, simplesmente, que tal fato efetivamente ocorreu ou não e que ele/os clubes estão tratando do assunto de maneira privada. É somente isso que a enorme maioria dos interessados gostaria de saber.
Assumir um papel de idolatria, em qualquer função que seja, exige posicionamento tanto nas situações mais prazerosas como nas mais amargas. O segundo quadro, notoriamente, se apresenta ao comandante lusitano. Resta saber como ele vai se comportar.
