A Seleção Brasileira terá mais uma oportunidade de conquistar a sonhada Copa do Mundo Feminina pela primeira vez. O torneio será disputado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023, com sede dividida entre Austrália e Nova Zelândia. Será o primeiro mundial do Brasil sob o comando da consagrada técnica sueca Pia Sundhage, concentrada na fase final da preparação para o campeonato.
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Entre os dias 13 e 22 de fevereiro, o Brasil disputou a She Believes Cup, nos Estados Unidos, e enfrentou adversários de alto nível, como Japão, Canadá e as próprias estadunidenses. A Seleção venceu as japonesas por 1 a 0 na estreia e satisfez o desejo de Pia em enfrentar uma equipe asiática. No entanto, o time brasileiro perdeu para as canadenses, atuais campeãs olímpicas, e para as americanas, ficando em terceiro lugar.
O próximo compromisso do escrete canarinho será no dia 6 de abril, quando enfrentará a Inglaterra pela Finalíssima, torneio que reúne o campeão da América com o campeão europeu. Além disso, existe a intenção de realizar amistosos já em julho, às vésperas do Mundial, quando as 23 convocadas estarão definidas e à disposição de Pia.
O ciclo até a Copa do Mundo
Eleita a melhor técnica do mundo em 2012, a sueca Pia Sundhage foi contratada sob muitos holofotes em julho de 2019 com a expectativa de reformular a Seleção Brasileira e impulsionar a modalidade no país. Desde então, foram 51 partidas, 31 vitórias, 11 empates e nove derrotas, além do título da Copa América em 2022.
A expectativa de reformulação se confirmou, já que somente nove atletas convocadas para a última Copa do Mundo, em 2019, seguem figurando com frequência entre as escolhidas por Pia. Elas são: Lelê, Letícia Santos, Tamires, Kathelen, Adriana, Bia Zaneratto, Debinha, Geyse e Ludmila.
Apesar do bom retrospecto com a treinadora, o Brasil não conseguiu ficar no pódio nas Olimpíadas ao perder para o Canadá, nos pênaltis, na fase de quartas de final. O desempenho da equipe em campo mostra um time ainda em busca do equilíbrio entre a ideia de jogo de Pia e as características das jogadoras e da maturidade competitiva.
Isso se reflete nas constantes declarações da comissão técnica e das atletas sobre a importância da disciplina tática, muito necessária no estilo de defesa forte e de ataques em velocidade desejado pela treinadora, em contraste com o instinto do improviso característico das jogadoras brasileiras. Ademais, os gols sofridos de bola parada mostram a necessidade de a equipe evoluir sua capacidade de concentração ao longo dos 90 minutos.
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A Copa do Mundo
Ainda com muito a evoluir neste longo processo de reformulação, a equipe já se mostrou capaz de bater de frente com as grandes seleções do mundo e pode se aproveitar do mês que passarão juntas para o Mundial em busca dos devidos ajustes. O Brasil está no Grupo F e enfrentará a badalada França, a Jamaica e o vencedor do grupo C da repescagem, disputado por Taiwan, Papua Nova-Guiné, Paraguai e Panamá.
A estreia da Seleção Brasileira será contra a equipe classificada no grupo C da repescagem, no dia 24 de julho, no estádio Hindmarsh, em Adelaide, na Austrália. Vale lembrar que essa será a primeira Copa do Mundo Feminina com 32 seleções e, de maneira inédita, todas elas terão um centro de treinamento. O Brasil utilizará o Moreton Bay Central Sports Complex, em Moreton Bay, como base durante a competição.
Para escolher o complexo em Moreton Bay, a comissão técnica visitou as instalações para garantir que o local oferecia a estrutura adequada para a realização de treinamentos, fisioterapia e também a preparação de trabalhos adicionais, como a dieta das atletas. Um curso de nutrição EAD pode ser, inclusive, uma porta de entrada para quem deseja trabalhar no dia a dia do esporte de alto rendimento e participar do sucesso de atletas profissionais.
*Por Agência Conversion