O Clausura da Venezuela chegará ao seu capítulo derradeiro nesse domingo (8) com a partida entre Deportivo Táchira e Caracas que será disputada no estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal.
Leia mais: Técnico da Colômbia faz pedido surpreendente para James Rodríguez
Vice-campeão da Copa América pede perdão à mulher por traição em entrevista pós-jogo
No primeiro encontro, na capital do país, 1 a 1 e a vantagem do 0 a 0 para o Táchira no embate decisivo já que o gol fora de casa é critério de desempate. Enquanto um novo 1 a 1 leva as penalidades, qualquer resultado de igualdade por dois ou mais gols favorece ao time capitalino.
Essa partida tem um gosto ainda mais especial para o jovem meio-campista Anderson Contreras, formado nas categorias de base dos Diablos Rojos e que assumiu de maneira rápida a titularidade. Por isso, além de exaltar a possibilidade de disputar um título com a camisa do clube, o atleta de apenas 18 anos de idade ressalta o que entende como primordial para o Caracas sair de campo como o campeão:
“É um sonho, para todo jogador formado no Caracas que venha da base, que joga um Clausura e chegar a final, ainda mais em um clássico, é um sonho e uma oportunidade única para ser campeão, e farei todo o possível para conseguir. A chave para o Caracas será nos mantermos unidos como equipe, ter clareza de frente pro gol, ser solidário uns com os outros, enquanto estivermos juntos as oportunidades aparecerão e precisamos estar focados porque devemos saber finalizá-las.”
Já na análise do bem mais experiente atacante Aquiles Ocanto, do Táchira, além de se demonstrar satisfeito por chegar a oportunidade de disputar uma taça com apenas seis meses de clube, a ideia é manter o estilo de jogo que conduziu a equipe a decisão do Clausura.
“Vim para ser campeão, estou a um passo de conseguir no meu primeiro semestre e estou feliz com isso. A chave é fazer o que estamos fazendo, sobretudo marcar pressão e sermos precisos com a bola. Me preparo bem, graças a Deus. Estamos trabalhando forte para essa partida. O profe (Juan Tolisano) me pede que eu movimente bastante, que seja livre pelas beiradas e apareça no meio”, descreveu o avante de 31 anos que tem um título venezuelano na carreira conquistado em 2011/2012 pelo Deportivo Lara.