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A caminhada do Peñarol para retomar visibilidade no futebol sul-americano

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Foto: Divulgação/Conmebol

*Por Agência Conversion

Conhecido por ser um dos times mais tradicionais do futebol sul-americano, o Peñarol não tem colecionado boas campanhas nos últimos dez anos de Libertadores. A última vez que o time chegou à fase final da competição mais importante do continente foi em 2011 na campanha onde perdeu a decisão para o Santos. Desde então, os uruguaios têm sido eliminados já na fase de grupos ou nem conseguem se classificar para o torneio.

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Mas agora, vindo de uma semifinal de Sul-Americana na qual foram vencidos pelo Athletico-PR e de mais um título no Campeonato Uruguaio, o Peñarol tenta cavar uma vaga para o mata-mata da Libertadores de 2022.

A história vitoriosa do Manya

O Club Atlético Peñarol foi fundado em 28 de setembro de 1891, em Montevidéu, capital do Uruguai, por funcionários ingleses e uruguaios da ferroviária central do país. Por isso, foi batizado originalmente de Central Uruguay Railway Cricket Club, já que nasceu como um time de críquete e também rugby. Só em 1914 seu nome foi mudado para o que é hoje, sendo “Peñarol” uma referência ao bairro de mesmo nome que fica na periferia da cidade.

Seu primeiro título nacional na era profissional foi conquistado em 1932. Desde então, já foram um total de 51 taças do campeonato uruguaio levantadas, o que o torna o maior campeão do país. Essa marca também faz dele o segundo clube com mais títulos nacionais no mundo todo, ficando atrás apenas do Rangers, da Escócia, que possui mais de 100.

Sua tradição no futebol sul-americano não é conhecida à toa. O Peñarol já ganhou a Libertadores cinco vezes (número que ainda não foi alcançado por nenhum brasileiro) e três títulos do Mundial de Clubes quando a disputa ainda era somente entre europeus e sul-americanos. Isso sem falar em todos os grandes nomes do futebol uruguaio que passaram pelos Carboneros: Pedro Young, Luis Matozzo, Ernesto Mascheroni, Obdulio Varela e outros bem conhecidos pelos brasileiros como Pedro Rocha, Pablo Forlán e Diego Aguirre.

Como anda a atual campanha do Peñarol

Apesar do título no Campeonato Uruguaio e da recente boa campanha na Sul-Americana, o Peñarol não chegou à Libertadores com a moral muito alta. Os Carboneros amargam a sétima posição no campeonato do seu país, com apenas três vitórias em nove partidas. Mesmo vencendo clássicos importantes, os últimos resultados e, principalmente, a forma confusa com a qual o time tem jogado tem deixado a desejar.

O técnico Mauricio Larriera não anda em um clima muito bom com a torcida também. Em uma das partidas da Libertadores, quando ainda perdia para o Olimpia, o treinador cornetou a própria torcida no momento em que o gol de Juan Manuel Ramos saiu, pedindo ironicamente que continuassem o criticando.

Justiça seja feita aos Carboneros: o elenco não é o mesmo que ganhou o campeonato uruguaio em 2021. Maurício Larriera já não conta mais com Facundo Torres, Jesús Trindade, Gary Kagelmacher, Giovanni González e, mais recentemente, Agustín Canobbio, que rumou para o Athletico.

Por ter caído em um grupo tão equilibrado onde também estão Cerro Porteño, Olimpia e Colón, o Peñarol precisará contar com a ajuda dos veteranos que restaram no elenco, sua fértil categoria de base e o apoio da sua fanática torcida, que pode ir ao Campeón del Siglo de Renault Duster, para dar passos mais longos rumo à glória eterna.

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