Em partida de seis gols, Holanda e Brasil empatam no futebol feminino

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Foto: Kohei Chibahara/AFP

Jogando no Estádio de Miyagi, Holanda e Brasil protagonizaram um bonito jogo onde, apesar do melhor desempenho da Seleção no aspecto geral, o resultado final acabou sendo de 3 a 3. O marcador deixou as duas seleções com quatro pontos ganhos e a frente de China e Zâmbia, mas com a equipe europeia na liderança pelo saldo de gols mais positivo.

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Primeiro tempo

Dois minutos. Foi esse o tempo que a equipe holandesa precisou para ter a sua primeira oportunidade ofensiva e já abrir a contagem na cidade de Miyagi por intermédio da centroavante Miedema. Após passe vindo do lado direito dado por Wilms, a atacante girou, tirando Érika totalmente da jogada, e bateu forte, de perna esquerda, não dando qualquer chance de defesa a goleira Bárbara.

Após sair na frente, a Holanda retraiu suas linhas de marcação e viu o Brasil assumir o protagonismo no volume de jogo onde o tento da igualdade poderia já ter vindo em penalidade marcada pela árbitra australiana Kate Jacewicz, mas que acabou anulado após verificação do VAR. Porém, ele veio aos 15 minutos quando, em jogada trabalhada pelo seu lado direito de ataque, o cruzamento de Duda teve o chute de Debinha bloqueado pela zaga na primeira, mas a mesma atacante chegou batendo forte na segunda chance e mandou no extremo canto esquerdo da goleira Van Veenendaal.

Aos poucos, a equipe europeia foi tentando utilizar-se da postura agressiva no ataque das brasileiras para usar a velocidade nos contra-ataques como arma de resposta, algo que teve como melhor oportunidade a boa trama onde Mertens chegou com espaço, mas finalizou do lado direito da meta defendida por Bárbara.

Todavia, na última grande oportunidade de gol dos primeiros 45 minutos, quem quase desempatou o compromisso foi o Brasil usando a bola aérea na cobrança de escanteio executada por Tamires onde a zagueira Rafaelle teve liberdade para testar firme e ver a bola passar bem perto da trave esquerda de Veenendaal.

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Segundo tempo

A Seleção seguiu superior no aspecto do controle da posse de bola e da quantidade de tempo que frequentava a intermediária ofensiva onde o último toque, para colocar uma das figuras de ataque em condições de finalizar, mas acabou vendo Miedema colocar as holandesas novamente na dianteira. Em cruzamento feito pelo lado esquerdo por parte de Van de Donk, a camisa 9 cabeceou mesmo apertada por Tamires e contou com a “colaboração” de Bárbara para marcar.

Entretanto, se antes de sofrer o segundo tento faltou o passe decisivo para conclusões mais agudas do Brasil, em quatro minutos as comandadas de Pia Sundhage transformaram a desvantagem em virada no Estádio de Miyagi com dois lances tendo a participação de Ludmilla, que entrou no intervalo.

Aos 18 minutos, a atacante foi derrubada por Van der Gragt e a arbitragem marcou penalidade muito bem convertida por Marta com bola no canto esquerdo, Veenendaal no lado oposto. Aos 22, um recuo mal feito da zagueira Nouwen acabou dando condições para Ludmilla antecipar a chegada da goleira holandesa, fazer o drible e tocar para o gol vazio.

Depois de um longo tempo sem conseguir sequer finalizar contra o gol adversário tamanho era o posicionamento mais retraído, a Holanda retomou a condição de frequentar o ataque e chegou a nova igualdade em linda cobrança de falta por parte de Janssen. Em batida forte, porém com muita curva, a lateral-esquerda mandou no ângulo esquerdo de Bárbara que se esticou toda e ainda tentou a defesa de mão trocada, mas não evitou o gol que decretou o placar do confronto.

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