O primeiro capítulo da eliminatória entre Boca Juniors e Atlético-MG pelas oitavas de final da Libertadores terminou como começou em La Bombonera: sem gols. Agora, a definição de um dos classificados para as quartas do torneio continental ficou totalmente aberta para o embate da próxima terça-feira (20) às 19h15 (de Brasília) no Mineirão onde, enquanto o vitorioso avança, um novo 0 a 0 leva as penalidades e qualquer igualdade com gols favorece ao time de Buenos Aires.
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Primeiro tempo
Com a marcação sendo preocupação constante dos dois lados, aos poucos a questão de estar mais “jogado” nos últimos meses aos poucos foi pesando positivamente para o Atlético onde as tramas pecavam no momento de acionar Hulk ou outras peças que faziam a infiltração na grande área adversária como Tchê Tchê e Nacho Fernández, por exemplo. Desta forma, mesmo com a aparente superioridade, faltava uma finalização mais aguda que colocasse em real perigo o arqueiro Agustín Rossi que trabalhou somente em uma cabeçada mais fraca de Tchê Tchê e no cruzamento de Hulk direto pra suas mãos.
Por sua vez, o Boca tentava revezar na questão de aumentar a pressão na saída de bola dos brasileiros e, quando conseguia uma retomada mais avançada, tinha iguais dificuldades de abrir espaço suficiente para finalizar contra a meta defendida por Éverson.
Quando a partida parecia se encaminhar para o intervalo empatada, uma jogada do lado direito do ataque boquense onde o cruzamento foi cortado parcialmente por Réver sobrou com Diego González que ganhou na segunda dividida e tocou de cabeça pras redes. Porém, a arbitragem do colombiano Andrés Rojas viu falta em lance anterior de Briasco em Nathan Silva após revisão no VAR e anulou o tento.
Segundo tempo
Animado com o término em ritmo superior na primeira etapa, o time Azul y Oro iniciou o segundo tempo com uma postura mais agressiva na marcação e tentando trabalhar com mais rapidez quando chegava ao último terço do campo. Dessa forma, levou perigo em lances onde um cruzamento desviado em Réver quase enganou Éverson além da bola alçada com Pavón quase encontrando um “atrasado” na conclusão Pulpo González praticamente na pequena área.
Já o Atlético-MG, antes com mais tempo tendo a posse e sendo o ator da dinâmica do confronto, começou a se ver mais acuado e com extrema dificuldade até mesmo para sair jogando com a costumeira habilidade na hora de construir o lance ofensivo.
Essa situação ia tornando o embate como visitante algo cada vez mais perigoso para os comandados de Cuca terem de “se segurar” no plano defensivo, conseguindo apenas algumas saídas pontuais (onde priorizava arriscar de fora da área) antes do apito final que concretizou o 0 a 0 na capital argentina.