Em longa entrevista que concedeu ao El Deportivo, segmento esportivo do jornal La Tercera, o ex-jogador Marco Olea abordou, dentre outros temas, como foi a experiência de compartilhar vestiário com um ainda em início de carreira Jorge Valdivia. Fato esse que aconteceu no elenco de 2003 da Universidad de Concepción.
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Para o hoje treinador da equipe feminina do Santiago Morning, desde muito cedo nomes como El Mago e outro jovem da época, Jean Beausejour, mostravam o potencial que os colocou na sequência da trajetória como peças constantemente convocadas para a seleção do Chile.
Além disso, Olea ainda afirmou que não se recorda bem se chegou a dar conselhos para Valdivia que, depois de surgir na base do Colo-Colo, tinha no clube do interior do país sua primeira oportunidade de consolidação profissional.
“Eles (Valdivia e Beausejour) eram garotos, mas ali já foram chamados para a Seleção. Beausejou não era titular e o convocaram. Já se via o potencial que tinha, sendo muito pequenos. Ou a técnica, habilidade e inteligência que tinha Jorge. Já se via ali que, pelo menos aqueles dois, iam ser grandes jogadores”, disse o ex-atacante.
“(Sobre aconselhá-los no início de carreira) Sim. É que eu era muito irritado. Em algum momento, devo ter conversado com eles. Jorge era diferente. Não prestava muita atenção. Eram como mostram que é Alexis (Sánchez).”
Fato é que, com 46 partidas e sete gols naquele ano, Valdivia despontou para experiências além das passagens pelo Colo-Colo e a seleção chilena, desembarcando em Rayo Vallecano, Servette (Suíça), Palmeiras, Al Ain, Al Wahda, Mazatlán, Morelia e onde está atualmente, o Unión La Calera.