Na tarde de ontem (17 de abril), La Equidad e Deportes Tolima emitiram um comunicado em conjunto alegando dificuldades logísticas e ameaçam não viajar ao Brasil, caso não tenham apoio do Governo Colombiano, para enfrentarem Grêmio e RB Bragantino, respectivamente, pela 1ª rodada da Copa Sul-Americana 2021.
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Os clubes afirmam que as restrições criadas pelo Governo da Colômbia para circulação de pessoas oriundas do Brasil em função da pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19) dificultam a logística para fazerem o deslocamento.
La Equidad e Grêmio, jogo em Porto Alegre, e RB Bragantino e Deportes Tolima, partida que será realizado em Bragança Paulista, estão marcadas para próxima quinta-feira, às 19h15 (22 de abril). Vale ressaltar que a partida na Arena do Grêmio ainda precisa de uma liberação especial do governo do Gaúcho para que possa ser realizada antes das 20h.
Fato é que o Governo Colombiano precisará tomar uma posição para que os compromissos das equipes do seu país contra os clubes brasileiros possam ser realizados.
Abaixo, confira o comunicado conjunto de La Equidad e Deportes Tolima:
“Os clubes Deportes Tolima e La Equidad Seguros S.A. informam à opinião pública, meios de comunicação, jornalistas, fãs e torcedores em geral a sua preocupação frente às medidas emitidas na Resolução 080 de 21 de janeiro de 2021 do Ministério da Saúde e Proteção Social, a qual restringe o ingresso de pessoas que procedam do Brasil, afetando desta forma nossa participação na fase de grupos da Copa Conmebol Sul-Americana, pois ambos clubes devem responder a compromissos programados para o dia de quinta-feira, 22, em território brasileiro.
É necessário informar, então, que até agora não foi possível concretizar a logística correspondente para o cumprimento dos ditos encontros, incluindo os respectivos voos fretados solicitados pela organização da competição, mesmo que estivessem orçados para a terça-feira, dia 20 do mês em curso.
Frente ao anterior, requeremos toda a colaboração das autoridades colombianas para poder cumprir com este compromisso internacional. Pois, se não for possível, nos veremos altamente afetados, assumindo as respectivas consequências sancionatórias de parte da Conmebol para nossos clubes e à FCF.”