O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) tomou uma decisão desfavorável ao Atlético-MG na última segunda-feira (5). Diante do caso onde o clube de Minas Gerais tem uma dívida contestada pelos uruguaios do Rentistas sobre a transferência de David Terans (hoje emprestado ao Peñarol), o TAS decidiu manter a punição implementada pela FIFA em maio de 2020.
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O valor a ser quitado pelo Galo é de 828 mil dólares (hoje cotados em R$ 4,7 milhões) referente a parcelas não pagas quando da contratação de Terans em junho de 2018. Na época, o atleta defendia o Danubio por empréstimo do então clube proprietário de seus direitos.
Na negociação original, o Atlético-MG arcaria com a transferência pagando o equivalente a uma “entrada” de 600 mil dólares (R$ 2,3 milhões na cotação da época) e outras quatro parcelas de 250 mil dólares a cada seis meses.
A equipe uruguaia alega que recebeu somente as duas primeiras parcelas do acordo e outros 60 mil dólares (equivalentes hoje a R$ 339,4 mil) da terceira parcela. Com isso, o acionamento na justiça da pendência financeira pede o restante do valor acordado com um acréscimo previsto em contrato de 20% em caso de inadimplência superior a 20 dias.
Se o Atlético não realizar o pagamento em até 45 dias, o clube pode ter a sua pena enrijecida com a proibição de fazer novas contratações por até três janelas de transferências.
