Figura emblemática e que simboliza os tempos áureos do futebol uruguaio entre clubes, o zagueiro Juan Masnik faleceu nessa terça-feira (23) aos 77 anos de idade. A causa da morte não foi revelada.
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Revelado no Nacional, foi justamente no clube de Montevidéu que o defensor acumulou as duas conquistas mais importantes de seu currículo como atleta ao faturar no ano de 1971 a Copa Libertadores (batendo na final o Estudiantes) e o Mundial Interclubes, ainda no antigo formato, onde superou os gregos do Panathinaikos. Isso porque o Ajax, campeão europeu da época, desistiu de disputar o certame.
Não à toa, nas redes sociais, o Tricolor prestou sua homenagem fazendo menção também ao período em que o zagueiro foi capitão da seleção uruguaia, algo que durou dois anos diluídos em 33 partidas incluíndo a disputa da Copa do Mundo de 1974 realizada na Alemanha.
Além do Bolso, como jogador Masnik defendeu também Cerro, Gimnasia, Universidad Católica e Sud América bem como duas passagens pelo futebol dos Estados Unidos com o intrínseco papel de difundir a cultura do esporte no país.
Na primeira delas, ele jogou pelo New York Skyliners e, na segunda e mais badalada, integrou o plantel do New York Cosmos onde estava nada menos do que Pelé. Como ainda não existia a Major League Soccer (MLS), a principal disputa da época era a ainda existente North American Soccer League (NASL), hoje considerada como a segunda competição de maior prestígio na hierarquia do futebol estadunidense.
Depois da aposentadoria, ele chegou a trabalhar por pouco tempo no Nacional, mas acabou efetivamente fortalecendo sua imagem em El Salvador onde dirigiu as equipes do CD Luis Angel Firpo, CD FAS, Atlético Marte e Alianza FC.