No início da semana, foi preso na região colombiana do Eixo Cafeeiro o empresário de jovens atletas John Fredy Zapata Garzón. Conhecido pelo apelido de Messi, ele é acusado de grande envolvimento em atividades relacionadas ao narcotráfico e lavagem de dinheiro.
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Segundo informações do jornal Marca, a prisão ocorreu depois de uma operação policial com atuação conjunta entre a Polícia Nacional e a Fiscalização Geral da Nação onde um confronto armado foi protagonizado entre os agentes policiais e homens que faziam a segurança de John.
O envolvimento do agente de atletas que usaria suas atividades relacionadas a venda de jovens atletas para clubes da América do Sul como forma de “maquiar” as atividades ilícitas seria tamanho que ele é apontado como o homem de confiança do líder do Clã do Golfo (Dairo Antonio Úsuga David, apelidado de Otoniel)
), organização paramilitar apontada como a principal entidade do narcotráfico colombiano.
As atividades relacionadas ao futebol financiadas por Garzón estariam, inclusive, sendo ampliadas na região de Urabá, pertencente ao departamento de Antioquia, onde ele planejava construir uma escola de formação de atletas.
Além de dar maiores detalhes sobre como funcionava o esquema da lavagem de dinheiro, o diretor da entidade responsável pelas investigações acerca dos crimes de John Fredy Zapata Garzón, Fernando Murillo, apontou que, até o momento, não há indícios de que os pais dos jovens envolvidos nas transações soubessem da prática dos crimes:
“As famílias dos garotos não sabiam, na verdade, quem era o apelidado de Messi e nem que, através da venda dos jogadores, estava lavando dinheiro. Ele tinha bom tráfego nas segundas divisões do futebol profissional. Já ingressou em Bogotá, Cali e Medellín. Os nomes das equipes, todavia, não podem ser revelados porque é uma linha de investigação em curso. Também tem relação com ex-jogadores de futebol.”