Coluna do José Calil: 2020 – Um ano que não acaba!

Não, não vou falar das dificuldades vividas em 2020, das inúmeras perdas de pessoas queridas, nem dos dramas que essa pandemia nos mostra todos os dias. O assunto aqui é futebol. Vamos a ele então.

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Este é um ano que não acaba. Quando o relógio mostrar os primeiros segundos do Ano Novo muitas definições de 2020 ainda estarão pendentes. Já conheceremos os dois finalistas da Copa do Brasil, é verdade. Mas ainda não teremos nenhum grito de campeão, nem da própria Copa do Brasil, muito menos do Campeonato Brasileiro e nem da Libertadores. Uma situação poucas vezes vista por aqui.

No ano que está acabando só o Palmeiras teve o que festejar: ganhou o Campeonato Paulista. E só o Palmeiras conseguiu chegar até aqui vivo em três competições. Vivo e com muitas chances de outras conquistas. É o grande favorito para ir à final da Copa do Brasil. Tem possibilidades, ainda, de chegar à decisão da Libertadores. Isso tudo significa que o trabalho é maravilhoso, que o time joga um futebol dos sonhos ??? Nada disso. Há muito o que melhorar. Pelos jogadores que tem o Palmeiras tinha que jogar mais. Mas, com muita sorte nas bolinhas e com alguns bons momentos, o time chegou. E está perto da glória.

O São Paulo também está com a mão na taça. O time encaixou nessa reta final. E seus perseguidores no Campeonato Brasileiro perderam o rumo. Há boa chance de título também na Copa do Brasil. Jogadores estão confiantes. Está dando tudo certo. Na hora certa.

Já o Santos não consegue se livrar dos seus problemas. Quem acompanhou ontem a entrevista do técnico Cuca após o péssimo resultado contra o Ceará percebeu que está longe disso acontecer. Sai presidente, entra presidente e a ladainha é a mesma. Às vésperas do confronto contra o Boca Juniors, Cuca não sabe se terá seus zagueiros titulares. Um não quer ficar, Lucas Verissimo. O outro quer ficar, mas o clube não tem dinheiro para mantê-lo, Luan Peres. Enquanto isso o Boca se reforça. É uma luta desigual. E no Campeonato Brasileiro a ladeira abaixo já é realidade. São quatro fracassos seguidos. O futuro é sombrio. O novo presidente terá muito trabalho.

O Corinthians, por sua vez, termina bem o ano. As últimas contratações, Fábio Santos, Cazares e Otero, deram certo. Mancini acertou o time. Para quem chegou a se preocupar com o rebaixamento, chegar à Libertadores já será uma taça. Com um ou outro ajuste a realidade é de uma equipe competitiva para as próximas disputas.

No mais é esperar que a vacina chegue logo. E que Deus nos proteja, sempre

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