Fazendo uma partida de ataque contra defesa, mesmo sem estar tão inspirado em chances de gol o Bolívar abriu vantagem nas oitavas de final da Copa Sul-Americana frente ao Lanús vencendo, de virada, por 3 a 1. Agora, a equipe dirigida por Walter Flores é quem jogará pelo empate em La Fortaleza para seguir em frente na competição.
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Primeiro tempo
Nos primeiros minutos do confronto, o que se viu foi uma dominância dos bolivianos no que se refere a posse de bola e circulação no campo de ataque, porém tendo pouca efetividade em transformar esse domínio em finalizações mais perigosas. Somente no cruzamento vindo da direita, quase que de maneira acidental, a bola foi mais insinuante contra a meta do arqueiro Lautaro Morales que se esforçou para espalmar pela linha de fundo.
Entretanto, aos poucos a Academia ia conseguindo encontrar os espaços, seja pelas melhores tomadas de decisões no ataque bem como pelo desgaste do Lanús em constantemente ter de defender-se na altitude. Nesse período, o Bolívar chegou muito perto de marcar quando a zaga do Granate tirou em cima da linha uma cobrança de falta ensaiada além do bom lance individual onde Saavedra bateu rasteiro e Morales fez uma excelente intervenção.
Se os donos da casa não conseguiram aproveitar seu momento de domínio, o Lanús foi letal ao chegar na primeira vez e já marcar na bola pelo alto. Aos 32 minutos, em levantamento que veio do lado direito, Tomás Belmonte apareceu absolutamente livre de marcação e testou no canto oposto de Javier Rojas que só olhou a pelota adentrar as redes.
Os argentinos tiveram uma ótima possibilidade de ampliar sua dianteira na batida de média distância com Bernabei batendo e exigindo uma excelente intervenção de Rojas. Porém, de tanto tentar, a equipe de La Paz finalmente obteve sucesso quando chegou a igualdade no escanteio cobrado do lado direito onde Marcos Riquelme, já aos 45 minutos testou para um estático Morales.
Segundo tempo
O retorno do intervalo mostrou um cenário bastante semelhante ao que já acontecia anteriormente onde o Bolívar assumia a responsabilidade da movimentação no plano ofensivo enquanto o Lanús, sem muito sucesso por estar constantemente mais próximo a sua área do que sair em velocidade, apostava na ideia de achar os contra-ataques.
A partida ficou ainda mais desequilibrada nesse sentido do que aconteceu nos 45 minutos iniciais e, com o passar do tempo, o aspecto físico parecia cada vez mais notório ser um adversário adicional a ser superado pelos comandados de Luis Zubeldía.
E, mais uma vez na base da insistência, o time da capital boliviana foi premiado pela constância no plano ofensivo em outra batida de escanteio onde, aos 35, o zagueiro Luis Haquin testou baixo e venceu Lautaro Morales para fazer o tento que definiu o certame.
Ainda houve tempo para Castrillón balançar mais uma vez as redes do adversário, mas a arbitragem anulou após revisão no Árbitro de Vídeo apontando toque de mão do camisa 10 do Bolívar.