A noite de terça-feira termina amarga para o Uruguai. No Centenário, a Celeste não conseguiu segurar a Seleção Brasileira e acabou superada por 2 a 0, resultado que deixa o selecionado na 5ª colocação das Eliminatórias.
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Com gols de ‘brasileiros’, Paraguai e Bolívia apenas empatam
Após a partida, Óscar Tabárez concedeu entrevista coletiva e lamentou o placar da etapa inicial, quando em sua visão, o Uruguai era melhor.
“Na minha visão a equipe estava bem. Perdemos uma chance no ataque e tomamos o 2 a 0. Ir para o vestiário com essa desvantagem depois de dominar a partida não me pareceu um resultado justo”, disparou.
Sobre a expulsão de Cavani o treinador não fugiu da raia e deu a sua versão. “Eu não conseguia nem ver do banco, mas quando o árbitro estava olhando para a tela do VAR, não parecia que fosse intencional. Até me pareceu que ele segurou a perna até o último momento. Edi reclamou que a explicação que lhe deram foi que se tratava de um excesso de força. Ele perguntaria a eles como medir isso. O concreto é que recebemos vários cartões amarelos e vários permaneceram na capela, além de Nahitan Nández que não pode jogar com a Argentina”.
Um dos temas que prejudicaram o desempenho da Celeste foi os desfalques por coronavírus, que causaram as ausências de Luis Suárez, Rodrigo Muñoz e Matías Viña.
“Isso está piorando e não sei o que vai acontecer com as Eliminatórias e o resto das competições. No Palmeiras são 15 jogadores. Como você continua? Sei que são feitos protocolos, mas a possibilidade de contágio é e nem sempre é culpa de quem o contrai por descuido. Às vezes, são coisas mínimas e detalhes típicos de uma vida social. Isso prejudica a normalidade dos jogos e a força das equipes”.