Precisando vencer ou mesmo empatar para carimbar o passaporte ao mata-mata da Copa Libertadores, o Racing devolveu o revés em casa sofrido para o Nacional e, no Gran Parque Central, bateu o adversário por 2 a 1 e, agora, ambas as equipes tem 12 pontos ganhos com campanhas idênticas no saldo de gols e também nos gols marcados e sofridos.
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Primeiro tempo
Tanto por necessidade como também na característica de jogo proposto pelas equipes, era o clube de Avellaneda quem ia controlando a posse e fazendo o trabalho de paciência no toque de bola até encontrar o melhor momento de acionar os atacantes ou mesmo da finalização de média distância. Algo que, nos primeiros minutos, se mostrou mais efetivo nas duas primeiras tentativas da partida onde Sergio Rochet foi exigido.
Com a intensa movimentação ofensiva do Racing aliada a pressão ofensiva na saída de bola do adversário, foi em um erro cometido pelos uruguaios que a Academia inaugurou a contagem no Gran Parque Central. Com 17 minutos, Emiliano Martínez errou na condução e deu espaço para que Nicolás Reniero roubasse a bola quase na meia-lua da grande área, cortasse pra direita e batesse cruzado, longe do alcance de Rochet.
Enquanto a partida do Bolso se calcava mais em tentar aproveitar os contra-ataques e os lances de bola áerea (tendo apenas uma chance onde o arqueiro Gabriel Arias travou o chute de Santiago Rodríguez), quem ditava o ritmo da partida e implementava mais volume de jogo eram os comandados de Sebastián Beccacece. Tanto que, depois de abrir a conta, o time argentino teve pelo menos duas outras oportunidades claras de aumentar sua dianteira, mas Reniero errou o toque de cabeça em uma delas e parou na defesa de Sergio Rochet em outra.
Segundo tempo
Logo na retomada da partida, foi exatamente na maneira que o Nacional vinha ensaiando sua reação com o uso da bola alta que chegou ao tento com uma “colaboração” de Alexis Soto. Depois da conclusão de Thiago Vecino em defesa de Arias, a bola acabou batendo em Soto e balançando as redes argentinas aos oito minutos.
Diferente do que acontecia na etapa inicial, o time de Avellaneda não era tão dominante no seu volume de jogo ou mesmo no ato de subir as linhas de marcação para exercer pressão no Nacional. Com isso, a partida perdeu em número de oportunidades e ganhou em disputas no meio-campo que começaram a “esquentar” pouco a pouco o clima do confronto.
Com 30 minutos, por ironia do destino, foi usando a principal arma de seu oponente que os visitantes voltaram a pular na frente do placar quando, em cruzamento na grande área, Rochet saiu do gol atrapalhado e, derrubando o adversário, acabou vendo a penalidade sendo marcada pela arbitragem do paraguaio José Méndez. Na batida, Héctor Fértoli bateu alto, no ângulo do goleiro uruguaio e fez o tento que determinou o marcador em Montevidéu.
