A Liga Profissional de Futebol (LPF), nova entidade que administra as competições nacionais no futebol argentino, tem um modelo de disputa pronto pensando na elite do campeonato nacional agora chamado de Copa LPF.
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A ideia é de dividir os 24 times em seis grupos de quatro integrantes tendo jogos de ida e volta, além de uma rodada voltada aos clássicos, onde os dois melhores se classificam para a próxima fase onde ocorreriam uma nova divisão de dois grupos com seis times cada em turno único. Nessa etapa, apenas o campeão de cada chave avançaria para a decisão.
Dentro dessa formatação, o grande elemento de discussão não tem sido a divisão dos grupos, o calendário disponível ou mesmo as vagas continentais, mas sim o fato de uma rodada ser dedicada especificamente aos clássicos.
Enquanto as detentoras dos direitos de transmissão (Turner e Disney) entendem que esse ponto seria de importante valorização do torneio pensando na longa pausa que foi imposta pela pandemia, equipes representativas como Boca Juniors, Estudiantes, River Plate e Rosario Central colocam que, como não há a disponibilidade de fazer 12 clássicos, existirá um desgaste adicional aos clubes que enfrentarão seus arquirrivais. Algo que pode significar uma desvantagem tanto física como esportiva.
Com isso, existe a clara possibilidade, de acordo com o que foi apurado pelo diário Olé, que a agenda inicialmente marcada para o início da Copa LPF entre 25 a 27 de setembro (duas semanas após a retomada da Libertadores e da Sul-Americana) seja reduzida onde a data “sacrificada” seja justamente a dos clássicos.