Se hoje o atacante Everton é visto como expoente da qualidade ofensiva do Grêmio e seguidamente apontado como alvo de clubes europeus, um ex-companheiro garante que, no seu período pelo clube gaúcho, tinha “preferência” na posição em relação ao Cebolinha.
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Falando com a emissora peruana Movistar Deportes, mais precisamente ao programa Al Ángulo, o avante Beto da Silva (hoje no Alianza Lima) se viu bastante prestigiado pelo técnico Renato Portaluppi e com condições de se fixar na titularidade por um bom tempo.
Todavia, ele entende que a sequência de lesões acabaram abreviando sua passagem no clube de Porto Alegre em situação onde ele acabou saindo. Mesmo diante do suposto desejo de Renato em segurá-lo no clube como ele mencionou em sua declaração.
“O Grêmio tinha uma grande equipe, mas eu cheguei da Europa. Cheguei muito bem fisicamente. Me lembro que nessa época fui titular antes do Everton e a verdade é que rendia bem. Na pré-temporada, tive uma lesão, creio que foi a mais grave da minha vida, já que me custou algo como quatro ou cinco meses para me recuperar. O técnico gostava muito de mim. Ele tampouco quis que eu fosse embora, mas foram decisões de outros. Antes das minhas lesões, a primeira opção era eu, a segunda era o Everton.”
Apesar da disputa por posição, Beto garante que conseguiu construir uma amizade com o atual camisa 11 gremista e que sempre deixou uma boa imagem perante ao grupo pelos seus esforços em persistir na recuperação física.
“Eu vejo como Everton está. É um grande amigo meu, vejo a situação que ele está e me alegro muito por ele. Eu, quando cheguei, cheguei do PSV. Me respeitavam muito e o técnico me colocava. Me usava de extremo e fazia a ida e volta sem problemas, mas lamentavelmente tive essa lesão e todos os jogadores viram o meu sofrimento porque eu não conseguia me curar”, detalhou o atleta atualmente com 23 anos de idade que fez 13 partidas e um gol no Grêmio.