Ao menos de acordo com o recente testemunho de Mariano Pernía, apontado como representante do atacante peruano Paolo Guerrero na Argentina, foi por muito pouco que o jogador não deixou o Internacional para ser um reforço de peso no comando de ataque do Boca Juniors.
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A emissora argentina TyC Sports, Pernía ressaltou que havia um pré-acordo montado junto a antiga diretoria do Boca. Contudo, elementos determinantes para a concretização do negócio como a alta do dólar (moeda usada para valoração de contratos de muitos atletas no país) e a mudança de pensamento com a troca de gestão pós-eleições no clube Azul y Oro tornaram a negociação inviável.
“Um mês antes das eleições houve um pré-acordo, mas a presidência mudou e tudo mudou. Havia intenções. Encontrei com Riquelme (vice-presidente do Boca) duas ou três vezes e procuramos um caminho, mas neste país isso não pode ser feito. E graças a Deus não foi feito, porque quando falamos, o dólar ‘não oficial’ estava 10% acima do oficial, mas agora está 100%. Hoje seria um problema”, avaliou o agente.
“Estivemos muito perto (de fechar com o Boca), mas não deu. Em outro contexto de cotação do dólar, poderia ter acontecido. De 1 a 10, esteve em 9 as chances de fechar”, completou o também ex-jogador naturalizado espanhol de clubes como Independiente, Atlético de Madrid e Nacional além da seleção da Espanha.