A saída forçada de Francisco Egas do cargo de presidente da Federação Equatoriana de Futebol (FEF) por má-gestão de recursos criou uma verdadeira disputa jurídica entre o ex-mandatário e a FEF com alguns capítulos que, inclusive, estão em curso.
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Na última novidade sobre o tema, a Federação do Equador contratou uma equipe conhecida de advogados brasileiros na área esportiva para fazer a sua defesa junto a Conmebol e a FIFA: o escritório Bichara & Motta Advogados, radicado na cidade do Rio de Janeiro.
Um dos sócios, Marcos Motta, é inclusive o advogado de Neymar e será responsável por conduzir o caso junto com o advogado Stefano Malvestio.
Entenda o caso
Depois do fato inicial referente a saída do ex-presidente, Egas chegou a apresentar uma denúncia junto a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) que tinha como maior foco Jaime Estrada, vice-presidente da entidade em sua gestão.
A alegação do ex-presidente foi de que Estrada teria violado artigos referentes ao Código de Ética da Conmebol tais como abuso de poder, dever de lealdade e até mesmo a proteção da integridade física e mental.
O portal Ecuavisa chegou a publicar trechos do documento enviado pela Conmebol informando a abertura do processo de investigação onde Jaime Estrada é citado.
Em contrapartida, a entidade que rege o futebol equatoriano rebateu com uma decisão do diretório (o mesmo que removeu Francisco Egas da presidência) onde Francisco teria violado estatutos pertencentes tanto a FEF como a Conmebol e a FIFA “ao acionar a justiça comum visando intervir no futebol equatoriano”, segundo postagem de Jaime Estrada em sua rede social.