O mundo do futebol é capaz de proporcionar os sentimentos mais viscerais e contraditórios possíveis dentro de jogos decisivos. E, ao que tudo indica, o consagrado técnico argentino Ramón Diáz passou por esse tipo de sensação no ano de 2008 enfrentando, com o San Lorenzo, o River Plate pela Libertadores de 2008.
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Muito identificado com o clube de Núñez por seu passado seja como atleta bem como no banco de reservas, o técnico que hoje treina o Libertad se via em uma situação bastante complicada na segunda partida das oitavas de final daquela edição da Copa.
Isso porque, depois de ganhar por 2 a 1 na ida no Nuevo Gasometro, viu o River (dirigido na oportunidade por Diego Simeone) não apenas fazer 2 a 0 em casa bem como dois de seus atletas serem expulsos. Deixando, assim, o Ciclón na obrigação de, pelo menos, buscar o empate para avançar no panorama de 11 contra nove.
E, para espanto geral, o time de Boedo encontrou forças para marcar duas vezes com Gonzalo Bergessio e arrancar uma vaga heroica nas quartas de final. Com direito a comemoração, de imediato, por parte de Ramón Díaz mediante a carga emocional que a eliminatória proporcionou.
Contudo, de acordo com a declaração dada por seu filho (Emiliano Díaz) a emissora de TV local DIRECTV Sports, ao chegar nos vestiários e se dar conta que havia tirado da Libertadores um clube que tem tamanho apreço, Ramón Díaz teve uma reação surpreendente.
“Nunca contei isso, mas o Ramón começou a chorar nos vestiário depois de eliminar o River”, garantiu o filho e auxiliar técnico do San Lorenzo naquela partida histórica.