De forma enfática, o ídolo do futebol uruguaio hoje técnico do Peñarol, Diego Forlán, disse em palavras a agência de notícias espanhola EFE que não abrirá mão de seu salário para garantir o pagamento da comissão técnica em meio a crise financeira por conta do novo coronavírus.
Leia mais: Montando o time ideal da história, argentino multicampeão não inclui Messi
Jogador do River Plate terá série sobre sua vida no Netflix
A informação de que o ex-jogador teria tido essa atitude foi veiculada na imprensa charrua pelo diário El Observador e chegou a ser ratificada pelo portal da ESPN Deportes.
Segundo disse Forlán, houve uma reunião entre ele e o vice-presidente do Peñarol, Rodolfo Catino, onde ele quis saber se tanto ele como os demais integrantes de sua comissão teriam algum impacto salarial por conta da ausência de receitas e recebeu como resposta de que isso não ocorreria por ora.
“(Catino) Me disse como estava a situação e, obviamente, o que nós íamos receber. Então eu disse que o mais importante seria que o meu corpo técnico recebesse, mas, obviamente, eu quero receber. Em nenhum momento queria deixar de receber, receberei o que tenho que receber e o que o clube puder pagar, mas, em nenhum momento, deixar de receber. Catino me chamou para informar claramente que nos iam pagar e eu disse ‘perfeito’. Eu conversei depois para saber bem o que cada um da minha equipe de trabalho ia receber, informei a equipe e pronto. Nada mais”, garantiu.
O técnico do Carbonero ainda chegou a falar que via “má-fé” na informação pelo fato dela ter sido veiculada em período onde os atletas e a diretoria do Peñarol parecem estar em desacerto sobre a redução dos vencimentos:
“O feio é o momento porque, se houvesse saído um mês atrás, como eu doei e já fiz outras coisas, podia passar, mas sai justo agora. Não foi de boa fé.”