Apesar do apreço que tem junto ao técnico Pep Guardiola no Manchester City, o atacante brasileiro Gabriel Jesus tem ciência de que sua briga por posição para ser o titular no atacante é bastante complicada pelo fato de duelar com o argentino Sergio Aguero.
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Por isso, falando do assunto durante transmissão ao vivo que fez como entrevista ao canal do YouTube Fui Clear???, ele pontuou que sabe ser difícil conseguir a consolidação no time, mas se vê em ponto de evolução.
“Eu tenho uma responsabilidade maior, porque brigo com o maior ídolo da história do clube, mas sinto que já passei por momentos mais difíceis lá. Mas é um lugar que sei que não vou ser titular absoluto. Antes eu jogava mais copas, mas se puxar esse ano, acho que fiz só três jogos nas copas. Então eu joguei mais os outros jogos (Premier League e Liga dos Campeões da Europa). Muita gente fala sem pesquisar, eu tenho jogado jogos importantes, feito gols, creio que estou evoluindo e tenho mais a evoluir. Sinto que minha maior qualidade é minha cabeça.”
Seguindo na linha da evolução, Gabriel entende que o fato de trabalhar com um treinador que preza tanto pela intensidade e pela força mental como Guardiola o ajudam tanto no clube como pensando, também, na Seleção Brasileira e as críticas que sofre quando veste a Amarelinha:
“Ele é muito intenso e eu também sou. Sempre que vou pra campo, tento melhorar o que preciso. Já sou um jogador completamente diferente de quando saí do Brasil. No Brasil eu ia muito pra cima, aqui fico um pouquinho mais preso, e com o Guardiola é um jogo mais cadenciado, toque de bola. Mas é um cara que eu tenho aprendido muito, questão de tática, qualidades que venho aprimorando. Meu cabeceio está melhor, minha perna esquerda está muito melhor. É um cara que gosta de trabalhar com jogadores jovens, e isso é muito importante pra gente, foi uma das principais razões pelas quais eu aceitei vir pra cá. Quando ele me ligou, aceitei na hora. Tinha outras propostas, mas a chance de trabalhar com ele mexeu muito comigo.”
“Falando sobre o pós-Ronaldo, acho que tiveram muitos 9 que foram craques de bola. Não tem como comparar com o Ronaldo, ele foi o melhor que eu vi jogar, então acredito muito que é difícil ter outro Ronaldo. Acredito que a principal arma é a mente, uma das principais coisas que aprendi com o Guardiola foi isso, a cabeça. Nunca reagi a nenhuma critica, tenho dentro de mim a verdade. Poderia ter feito muito melhor, mas não se pode julgar um jogador por um mês. Meu começo de temporada no City pós-copa foi o pior da minha vida, que eu ainda pensava muito naquilo. E após dezembro de 2018 minha família foi pra Inglaterra e recuperei minha felicidade”, agregou o avante brasileiro.