O sobrenome Boschilia está presente no mundo do futebol bem antes do meia hoje no Internacional dar seus primeiros passos na carreira. Isso porque o atleta hoje com 24 anos de idade natural de Piracicaba, cidade a pouco mais de 160 quilômetros de São Paulo, é neto do ex-árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia, profissional que trabalhou principalmente no cenário paulista e sempre foi caracterizado pelo temperamento forte.
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Apesar do sobrenome já conhecido no meio, o Boschilia jogador garante que nunca teve qualquer influência negativa ou positiva de carregar a linhagem da família para o lado de atleta. Curiosamente, começou a sua trajetória exatamente no clube em que Dulcídio admitia publicamente ser torcedor: o São Paulo.
Tendo passagem de quatro anos pelo futebol europeu onde teve a oportunidade de vestir as camisas de Monaco e Nantes (na França) além do Standard Liège-BEL, apesar de ter menos oportunidades do que poderia, ele entende que a experiência foi válida para a sua evolução e que aconteceu “no tempo de Deus”.
Além disso, o meia pontuou a capacidade do projeto do Internacional em atraí-lo pensando na volta ao Brasil e tratou de minimizar possíveis objetivos a longo prazo. Até porque, como disse o próprio, ele gosta “de ir dia-a-dia, um objetivo de cada vez”.
Confira abaixo a entrevista na íntegra de Boschilia a equipe do Futebol Latino veiculada no portal LANCE!
Em algum momento da carreira, o fato de ser neto de um ex-árbitro te ajudou ou atrapalhou?
Acho que nunca influenciou em nada na minha carreira. É completamente diferente de ter tido algum jogador na família, que aí pode rolar uma comparação, mas isso não afetou em nada nem positivamente, nem negativamente. Eu que fiz minha trajetória até aqui e sigo fazendo.
Acha que, se tivesse saído um pouco mais tarde do São Paulo, sua adaptação ao futebol europeu teria sido melhor? Ou acha que tudo aconteceu como devia acontecer?
Acho que tudo acontece no tempo de Deus. Fui muito feliz no São Paulo, como também fui nos clubes que atuei na Europa. Não tenho nenhum arrependimento de nada que eu fiz, tudo aconteceu quando tinha de acontecer.
O que te fez sentir que era o momento de retornar ao futebol brasileiro e aceitar a proposta do Internacional?
O projeto do Internacional mesmo, a oportunidade de jogar em um clube desse tamanho, com uma torcida linda e apaixonada, história maravilhosa, tradição. Estar no Brasil também, ter minha sequência. Acho que foi um conjunto de fatores mesmo.
Em que aspectos você entende que a experiência na Europa aprimorou o seu estilo de jogo para ser mais eficiente em campo?
Acho que em muitos, né? Você evolui todos os dias no futebol, e na Europa você aprende coisas diferentes com cada clube, cada técnico, cada companheiro. Creio que a questão da intensidade, de gostar de estar perto do gol, finalizar. O auxílio na marcação alta também foi algo muito forte lá que consigo trazer pra cá…
Aos 24 anos de idade, quais são os três principais objetivos da sua carreira?
Ah, cara. É difícil você elencar assim objetivos. Eu sou muito feliz e estou muito realizado com o que eu conquistei até agora. Claro, como todo jogador, tenho sonho de conquistar títulos, quem sabe vestir a camisa da Seleção Brasileira principal… Mas eu gosto de ir dia-a-dia, um objetivo de cada vez. Hoje meu foco é no Internacional e em ser feliz aqui.