Prejudicado por sua gravíssima situação financeira que já está em absoluto colapso desde o ano passado, a queda para a segunda divisão ainda não pôde ser o significado de um recomeço totalmente diferente para o Deportivo Quito, que segue acumulando dívidas e pode até ser mais uma vez rebaixado, agora sem sequer atuar pela competição inteira.
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No montante total que ainda falta ser acertado dentre jogadores e a diretoria da equipe de Quito, houve um combinado do acerto de 35 mil dólares que seria pago até a sexta-feira (13) às 18h, algo que evitaria com que a Agremiação de Futebolistas do Equador (AFE) aconselhasse os atletas a não se apresentarem para o confronto, sendo justamente o que ocorreu.
Apesar de cheques com datas superiores ao vencimento combinado terem sido apresentados para que o débito fosse quitado, não houve acordo entre atletas, clube e a AFE, resultando na derrota por W.O do Deportivo Quito em partida que seria disputada no último final de semana contra o Espoli.
Como se não bastasse esse problema, na última sexta-feira cinco integrantes do corpo diretivo do Deportivo apresentaram pedidos de renúncia irrevogáveis onde, dentre os desejosos por sair do comando do clube, estava também o até então recém-assumido presidente Freddy Mayorga, que não chegou nem a dois meses de ocupação do cargo máximo da entidade e já apresenta seu pedido de renuncia.
O momento é tão delicado com relação ao quadro de dívidas e mais dívidas do clube que, no último domingo, foi realizada uma assembleia entre torcedores para que, além de um auxílio com relação a doações, fosse conhecido efetivamente o tamanho do prejuízo e, consequentemente, a elaboração de medidas administrativas para solucionar o problema.
A semana atual é decisiva para o clube já que, além de ser julgada a nova punição de W.O que foi necessária se impor ao Deportivo Quito por parte da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), uma nova ausência do time da capital do Equador contra o Espoli em Quito pode até significar a exclusão do time da competição.
