Apesar de avançar para as quartas de final no Mundial de Clubes batendo o Hienghène (Nova Caledônia) por 3 a 1, o desempenho do Al-Sadd (Qatar) foi bastante criticado pela dificuldade em impôr seu jogo.
Leia mais: Derrota do River Plate na final da Copa Argentina vai render lucros nas casas de apostas
Atacante do América de Cali é nome que interessa ao Cruz Azul
Algo que, na visão de um brasileiro que conhece bem o clube, teve o aspecto psicológico como grande obstáculo.
O ex-jogador Felipe que defendeu as camisas de Vasco, Flamengo e do próprio clube catari entre os anos de 2005 a 2010, viu o time dirigido pelo também ex-jogador e hoje técnico espanhol Xavi Hernández bastante afetado pela responsabilidade de, em teoria, ter um largo favoritismo para avançar diante do campeão da Oceania.
“Acho que a equipe sentiu a responsabilidade. Conseguiu criar as oportunidades, mas pecou muito nas finalizações, conversei com o Xavi e ele também sentiu isso. Eu que acompanho o Al-Sadd percebi que houve um peso da pressão em cima da equipe. No próximo jogo, onde a responsabilidade vai estar do lado do Monterrey, acho que a equipe vai estar mais tranquila e vai conseguir mostrar mais”, disse em entrevista ao repórter Marcelo Correge em participação no programa Redação SporTV.
Aproveitando sua experiência também considerável em outra equipe que joga o torneio, o Flamengo, Felipe também comentou a presença do técnico português Jorge Jesus e seu impacto na visão para com o clube carioca. Não deixando de considerar que possui uma certa dúvida em um dos pontos que envolve o respaldo existente ao treinador:
“Acho que todo conhecimento, independente da origem, da nacionalidade, é importante. Trocar informações, trocar experiências. O Jorge Jesus está fazendo um excelente trabalho no Flamengo. Os meus questionamentos são que se fosse um técnico brasileiro, será que ele teria o respaldo que a diretoria do Flamengo está dando? Então fica a minha incógnita.”
O encontro entre Al-Sadd e Monterrey está marcado para acontecer no próximo sábado (14) às 14h30 (horário de Brasília) no estádio Jassim Bin Hamad em Doha, capital do Qatar.