Foi com o exato contorno de técnica, raça e nervosismo, mas deu São Paulo diante do River Plate em partida do Grupo 1 da Taça Libertadores. Com mais de 50 mil pessoas no Morumbi, o time de Edgardo Bauza venceu o seu compromisso pelo placar de 2 a 1.
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Desde o começo do primeiro tempo a equipe da casa demonstrava que o ambiente criado pela grande presença do torcedor havia claramente contagiado os jogadores. Com muita entrega tática e usando a velocidade de Kelvin, o time do São Paulo colocou algumas vezes o River em perigo, ao mesmo tempo que sequer teve uma finalização contra Denis durante 45 minutos.
Além de conseguir esse volume de jogo, melhor do que isso foi apenas conseguir balançar a rede argentina e também o Cícero Pompeu de Toledo aos 28 minutos. Após cruzamento vindo da ponta direita feito por Bruno, Calleri tentou dominar e, com a bola rebatendo nas costas de Ganso, o centro-avante teve espaço para fuzilar o arqueiro Marcelo Barovero e inaugurar o marcador.
Com isso, a situação ficou ainda mais tranquila para o Tricolor, que até chegou a recuar em excesso após o gol, porém sem dar tantos espaços nas proximidades de sua área, algo que sustentou a vantagem.
O início da segunda etapa trouxe um panorama oposto ao que terminou a primeira, com o time Millonario mais ativo e tentando pressionar o São Paulo para complicar a situação brasileira. Mas, na bola parada, o time do Morumbi se aliviou e, mais uma vez, com o posicionamento de Calleri. Aos 14, o camisa 12 completou sem sair do chão uma cobrança perfeita de Michel Bastos e fez 2 a 0 para o Tricolor.
Logo na sequência, próximo aos 20 minutos, uma confusão generalizada acabou resultando na expulsão do lateral esquerdo Leonel Vangioni, onde parecia ser a pá de cal diante dos atuais campeões da América não reagirem mais. Só parecia.
Com 37 minutos, uma cobrança de falta contou com a falha do goleiro Denis saindo precipitadamente do gol. Melhor para o atacante Iván Alonso, que completou para diminuir a desvantagem portenha e, também com a expulsão de João Schmidt logo em sequência, botar minutos dramáticos no final do confronto.
Entretanto, para a festa da gigantesca presença dos torcedores no Morumbi, o marcador permaneceu inalterado até o último apito aos 50 minutos do árbitro uruguaio Andrés Cunha.
