Além de ficar bem mais perto de sua vaga na próxima fase da Copa Libertadores caso vença na tarde de hoje (13) às 17h o Cobresal no Chile, um triunfo do Cerro Porteño também será importante para que o retrospecto bem negativo da equipe melhore quando o assunto é jogar em território chileno na competição continental.
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Ao todos já foram 16 vezes em que o Ciclón do Bairro Obrero precisou viajar ao país do Pacífico para atuar pela Liberta, sendo totalizados quatro vitórias, três empates e nove derrotas, sendo a mais dolorosa delas justamente no primeiro de todos eles, em 1967, com o acachapante 5 a 1 sofrido diante do Colo-Colo em Santiago.
Entretanto, uma das últimas visitas ao Chile por parte do Cerro Porteño é capaz de trazer muito mais alento do que a tristeza de tantos reveses. Isso porque, no ano de 2011, foi exatamente um triunfo sobre o Colo-Colo por 3 a 2 de virada na última rodada da fase de grupos que permitiu a equipe chegar na fase de mata-mata e avançar até as semi-finais quando foi eliminada pelo Santos, que viria a ser o campeão.
Mesmo sendo a primeira vez na história que o time atualmente comandado por César Farias duelará com o Cobresal como visitante, não será a primeira ida do Ciclón ao deserto do Atacama já que, em 1993, foi justamente no Estádio El Cobre que o Cerro obteve seus primeiros três pontos contra um chileno como mandante. O adversário, na oportunidade, era o Cobreloa.
Com uma vitória, os paraguaios ficam com os mesmos 10 pontos do atual líder do Grupo 8, o Corinthians, e ultrapassam o Independiente Santa Fe, atualmente com oito. Sendo assim, até mesmo um empate na última rodada, quando receberá em Assunção o time colombiano, já seria suficiente para que o Cerro Porteño se classificasse ao menos na segunda posição da chave.