Apontados como responsáveis de terem acesso e facilitarem o compartilhamento das imagens referente a autópsia do ex-jogador argentino Emiliano Sala, morto em acidente aéreo no dia 21 de janeiro desse ano, Sherry Bray e Christopher Arnold foram condenados pela justiça da Inglaterra.
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Tendo pena de um ano e dois meses de prisão, Sherry teria compartilhado imagens printadas de uma tela de computador com sua filha, Ashley, bem como Christopher, condenado a cinco meses de reclusão, permitiu que um amigo fizesse fotos das imagens.
Ambos tinham acesso a tal material devido a trabalharem em uma empresa de câmeras de segurança, a Camera Security Services Limited, que prestava serviço justamente onde estava o corpo de Emiliano Sala, vítima do acidente aéreo na região do Canal da Mancha após ter sua transferência sacramentada no futebol europeu do Nantes (França) para o Cardiff City (País de Gales). Enquanto a mulher de 49 anos de idade era diretoria da companhia, o homem de 62 anos era um dos empregados.
Em suas palavras finais antes de informar a sentença, o juiz Peter Crabtree frisou o caráter mórbido e a incompreensão mediante a curiosidade para se ver imagens do tipo:
“Aceito que nenhum de vocês cometeu os delitos que se declararam culpados por motivo econômico, mas sim que foram motivados por uma curiosidade mórbida. É impossível imaginar porque alguém queria ver ou gravar esse tipo de imagem em uma violação tão flagrante da confidencialidade e da decência humana.”