No começo da década de 2000, o Boca Juniors marcou época no futebol sul-americano. De títulos argentinos a Mundial de Clubes, o elenco comandado por Carlos Bianchi colocou medo em seus adversários e lotou a sua vasta galeria de troféus.
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Um dos personagens daquele time mágico, o zagueiro Cristian Traverso, declarou ao programa Fútbol 910, que além da qualidade técnica, o Boca Juniors contava com uma força nos bastidores da Conmebol, pois tinha um árbitro que era considerado o ‘12º jogador’ Xeneize.
“O árbitro Óscar Ruiz era um dos nossos. Para jogar a Libertadores você precisa de um elenco forte, com qualidade e um trabalho psicológico excepcional. É claro que a força na Conmebol não define tudo dentro de campo, mas ajuda”, disparou.
No total, durante a era de ouro do Boca Juniors, o árbitro colombiano apitou 10 partidas, com nove vitórias argentinas. Entre as glórias, Óscar Ruiz comando a final da Libertadores de 2003, quando o Boca venceu o Santos por 2 a 0, o 2 a 2 contra o São Paulo na Recopa Sul-Americana de 2006 e por fim, o título da Liberta de 2007, quando o time Xeneize bateu o Grêmio por 2 a 0, no antigo Olímpico.
“Naquela época, a nossa tarefa era treinar, concentrar, entender a tática do comandante e contar com a sorte de receber uma ajuda da arbitragem nos momentos decisivos”, concluiu.