México, via prorrogação, bate o Haiti e decidirá a Copa Ouro

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Foto: IMAGO7

Precisando mais do que os 90 minutos regulamentares, o México dominou a partida frente ao Haiti na semifinal da Copa Ouro, mas só foi garantir sua vaga na decisão do torneio já na prorrogação vencendo por 1 a 0 graças ao tento de Raúl Jiménez em batida de pênalti.

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Primeiro tempo

O volume de início, como era de esperar, foi do México apesar da chegada inicial mais aguda ter pertencido ao ataque do Haiti. Frantzdy Pierrot limpou bem a marcação ao receber passe na meia-lua e bateu de perna esquerda em chute que acabou subindo demais.

A dominância na posse de bola e formulação de jogadas ofensivas eram amplamente da Tri, mas faltavam finalizações mais incisivas que efetivamente fizessem o arqueiro Johny Placide trabalhar. Ou mesmo que passassem mais perto da meta do que o toque no rebote de Raúl Jiménez que foi por sobre o travessão haitiano.

Tentando abrir mais o jogo e apostando em bolas alçadas, Jiménez apareceu bem no miolo da área e testou para uma excelente intervenção de Placide aos 33 minutos. Pouco para quem tentou abrir vantagem na etapa inicial e, como consequência, viu o marcador não sair do zero em Glendale.

Segundo tempo

A volta do intervalo demonstrou uma continuidade do que ocorria no embate: maior posse de bola mexicana com tentativa de explorar os lados de campo sem muito sucesso para levar perigo real a meta de Placide. Enquanto isso, os haitianos lutavam para se manterem vivos mais rebatendo os lances de ataque adversário do que conseguindo usar os contra-ataques a seu favor.

A primeira grande oportunidade formulada na etapa complementar pela Tri veio em batida de falta onde o experiente Andres Guardado bateu com muita categoria, mas não contava com uma igualmente defesa categórica de Placide que voou para espalmar a bola por sobre o travessão com 21 minutos.

O ritmo do confronto seguiu quase que intacto enquanto o tempo passava e até mesmo o barulho vindo das arquibancadas no State Farm Stadium deixava isso mais evidente. Se no início do confronto a empolgação era bastante audível, já na parte final o clima era mais de nervosismo e ansiedade do que de apoio. Algo que, sem nenhuma modificação dentro dos 90 minutos, teve de ser conduzido para a prorrogação.

Tempo extra

Logo com um minuto, Jiménez tentou o domínio dentro da grande área e acabou tendo sua perna acertada por um chute de Herve Bazile, penalidade marcada pelo árbitro catari Abdulrahman Al Jassim. Na cobrança, o camisa 9 do selecionado mexicano e também do Wolverhampton (Inglaterra) esbanjou frieza para deslocar Placide e inaugurar o marcador.

Fisicamente mais inteiro que a seleção do Caribe, o México utilizou esse recurso como forma de seguir atacando e, mesmo que não criasse oportunidades mais agudas, conseguia constantemente manter a bola longe de sua área, algo aquela altura já suficiente para o aproximar da decisão.

Mediante a esse cenário, os comandados de Tata Martino foram eficientes e, com uma incrível batida de Mikael Cantave que “beijou” o travessão de Guillermo Ochoa além de Luis Montes perder um gol com Placide já totalmente batido, conseguiram colocar a Tri em mais uma final de Copa Ouro.

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