Se o Brasil não foi superior no aspecto de volume de jogo como um todo frente a Argentina, acabou compensando na hora de concluir em gol jogadas de puro talento frente a Franco Armani. Com isso, venceu por 2 a 0 pela semifinal da Copa América e carimbou vaga na decisão aguardando o vencedor de Chile e Peru que duelam nessa quarta-feira (3), às 21h30 (horário de Brasília) na Arena do Grêmio.
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Primeiro tempo
O início da partida teve uma posse de bola mais intensa da Seleção que via, por vezes, os argentinos adiantarem a linha de marcação e não serem tão defensivos como poderia dar a ideia de jogo de Lionel Scaloni. Tanto é que, em chute venenoso do meio-campista Leandro Paredes, a bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Alisson.
Apesar disso, quem conseguiu abrir a conta no Mineirão foram os comandantes de Tite em uma jogada plasticamente muito bonita. Daniel Alves limpou a jogada dando um chapéu em Paredes e tocou para Firmino que, levantando a cabeça, tocou na medida para Gabriel Jesus empurrar para as redes. 1 a 0 aos 18 minutos de partida.
Depois desse momento, ao contrário do que poderia se imaginar, quem acabou crescendo no confronto em relação ao volume de jogo foi a Argentina. Avançando as linhas de marcação, aos poucos o time do Brasil foi se vendo “espremido” ao ponto de ter sérias dificuldades para sair jogando e ver Aguero, em bola levantada na área por Lionel Messi, acertar o travessão.
Mesmo com a melhor no quesito de sobrepor a estratégia brasileira, faltaram chutes mais agudos nesse período a Albiceleste e a etapa inicial terminou com vantagem dos anfitriões.
Segundo tempo
A volta dos argentinos, ao menos nos minutos iniciais, parecia ser novamente mais equilibrada e conseguiu ter oportunidades bem interessantes principalmente em jogadas onde Messi foi o líder técnico na armação dos lances.
Em uma delas, iniciou a movimentação para chute de Lautaro Martínez defendido por Alisson e, na outra, pegou de primeira para carimbar a trave esquerda do Brasil onde, no rebote, viu sua batida passar na frente da meta adversária.
Com visível dificuldade para transformar sua posse em chances claras de aumentar a dianteira, a Seleção em muitas oportunidades tentava mais “esfriar” o jogo do que necessariamente aumentar a velocidade da partida.
Uma jogada até foi criada quando Philippe Coutinho aproveitou jogada individual de Gabriel Jesus e bateu por sobre o o travessão de Armani, porém mais fruto de uma inspiração individual. E foi em outro momento iluminado de Gabriel que veio um gol tranquilizador aos 25 minutos.
O camisa 9 arrancou em velocidade do meio-campo, passando sozinho por três jogadores na base da correria e da insistência, para rolar e encontrar Firmino sozinho, na marca do pênalti, fazer o segundo da Seleção Brasileira para estremecer o estádio do Mineirão e garantir a classificação.
