Após idas e vindas e milhares de negociações, o San Lorenzo está oficialmente de volta ao terreno de Boedos, local onde o clube foi fundado e se tornou um dos gigantes do continente sul-americano.
Leia Mais: Nos pênaltis, Estudiantes de Mérida é campeão pela terceira vez na Venezuela
Barcelona de Guayaquil é campeão da primeira edição da Copa Spencer
Cerca de 100 mil torcedores se concentraram no Nuevo Gasómetro, local que o time atua e caminhou em procissão até a Av. La Plata, 1700.
Durante a caminhada era possível ver bandeiras com grandes momentos da história do clube e vários cantos foram ecoados em forma de devoção ao San Lorenzo.
Como não poderia ser diferente, ídolos do passado e do presente, como, por exemplo, Fabricio Coloccini, Nicolás Blandi, Héctor Scotta, José Sanfilippo e Leandro Romagnoli marcaram presença e festejaram a volta para casa ao lado dos torcedores.
No auge da festa, Matías Lammens, presidente do Ciclón, subiu ao palco e, visivelmente emocionado, agradeceu a torcida pela confiança e amor ao clube.
“É um dia emocionante, quero agradecer a todos os presentes. Quando estamos unidos, conseguimos coisas impossíveis. É a maior história de um clube de futebol no mundo”, declarou.
Entenda o Caso
Afundado em dívidas no fim dos anos 70 e pressionado pela ditadura militar, o San Lorenzo foi obrigado a vender o terreno em que se encontrava o Gasómetro. Na época, o estádio foi derrubado e um hipermercado foi levantado no local.
Inconformado com a perda do terreno, a diretoria do San Lorenzo sempre batalhou para recuperar o local. Em 2012, após protesto da torcida, foi aprovada uma Lei de Restituição Histórica, que deu o direito do Ciclón recomprar o espaço.
Agora, o San Lorenzo espera a aprovação da Lei da Rezonificação para reconstruir a sua casa, que terá o nome do Papa Francisco, torcedor símbolo do clube argentino.
