Não foi brilhante, mas tampouco deixou de ser eficiente. Com esse roteiro, a Costa Rica começou com o pé direito sua trajetória na Copa Ouro atuando ao lado de seu torcedor no Estadio Nacional ao golear por 4 a 0 a equipe da Nicarágua.
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De virada, Haiti supera Bermudas em duelo histórico na Copa Ouro
Com o resultado de largo saldo, os Ticos assumiram a liderança do Grupo B com três pontos onde o Haiti vem em segundo. Também pela questão do saldo, porém no aspecto negativo, Bermudas está em terceiro sem pontos e os nicaraguenses seguram a lanterna.
Primeiro tempo
Depois de um princípio bastante nervoso dos dois lados, no momento que saiu a primeira tabela mais elaborada no ataque costarriquenho, o marcador já se movimentou e motivou a vibração da maioria dos presentes. Aos sete minutos, Bryan Oviedo tocou para Allan Cruz e recebeu ótimo passe para bater cruzado e, mesmo com a tentativa do arqueiro Justo Lorente de defender com as pernas, a bola acabou entrando.
Apesar da vantagem no marcador, a equipe dos Ticos não conseguia ser dominante e tinha até mesmo dificuldade para conter as saídas rápidas nicaraguenses, se valendo principalmente de entradas duras. Porém, mesmo assim, o meio-campista Celso Borges foi certeiro o suficiente para aumentar a vantagem dos anfitriões.
Em bola dominada no lado esquerdo do ataque por MacDonald, o avante girou em cima da marcação e tocou rasteiro em diagonal para a entrada da área. Após Joel Campbell deixar a bola passar, Borges chegou batendo firme, de primeira, sem qualquer possibilidade de defesa dessa vez para Lorente.
Os nicaraguenses até tiveram chance de diminuir em chute muito sem ângulo de Byron Bonilla que foi defendido por Leonel Moreira e bateu na trave esquerda. Porém, foi na batida de falta executada por Elías Aguilar que, indo direto para a meta de Lorente em uma “trapalhada” da defesa adversária, se tornou no terceiro tento costarriquenho da noite.
Segundo tempo
O jogo seguiu com a equipe da Nicarágua sendo superior no aspecto da posse de bola e até mesmo, em determinados momentos, na movimentação ofensiva. Todavia, faltava a frieza e até mesmo “capricho” para transformar essa criatividade em lances de maior perigo.
Por sua vez, a Pura Vida ia aproveitando a necessidade de seu oponente em sair para o jogo e tentar minimizar o prejuízo com lances de enfiadas de bola que buscavam quase sempre as costas dos laterais Manuel Rosas e Josué Quijano.
Foi nessa batida, aliás, que os donos da casa por muito pouco não ampliaram o placar em cruzamento rasteiro que passou na pequena área e Campbell chegou a dar um carrinho sem sucesso para chegar a bola.
Se antes faltou pouco, aos 30 minutos não faltou nada, pelo contrário. Em jogada rápida pelo lado esquerdo, a bola caiu nos pés de Bryan Ruíz que, com um bonito toque de calcanhar, deixou Allan Cruz na pinta para bater de pé esquerdo e mandar no ângulo direito de José Lorente, 4 a 0 Costa Rica, placar final.