O governo do Distrito Federal, mais precisamente os administradores do Estádio Walmir Campelo Bezerra, mais conhecido como Bezerrão, já percebeu que gerou uma grande insatisfação com os torcedores do principal usuário do espaço: A equipe do Gama.
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Com o agendamento de quatro partidas que vão utilizar o Bezerrão no campeonato candango de futebol americano, uma revolta se criou por parte dos torcedores do Gama que, insatisfeitos com a medida, tiveram faixas estendidas nas arquibancadas do estádio no jogo contra o Santa Maria pelo Candangão 2016.
Por meio principalmente da torcida organizada do clube, a Ira Jovem Gama, faixas com dizeres do tipo “Futebol Americano não! O Bezerrão é do Gamão!” e “Julio Cesar (Deputado) e Leila (Barros, Secretária de Esportes), o Bezerrão não é lugar para futebol americano” foram não só expostas mas como receberam inclusive o apoio via rede social oficial do clube alviverde.
O principal indicativo para a insatisfação com a situação seria pela argumentação de que a prática estragaria em demasia o gramado que, segundo o entendimento dos mesmos, já está sobrecarregado pelo clube dividir suas partidas com o Santa Maria, que também usa como mando de campo o Bezerrão.
Além de protestar durante o embate que acabou em 1 a 0 para o Gama, a organizada do clube também fez uma postagem em sua rede social tentando apresentar a possibilidade de as partidas de futebol americano serem feitas em outros estádios do Distrito Federal e não no Bezerrão.
Em meio a tanta repercussão e demonstrações de contrariedade a medida, a Federação Brasiliense de Futebol Americano não se calou perante a situação. Também através do seu Facebook oficial, a FBFA se pronunciou em um extenso comunicado assinado pelo presidente Adalberto Patrocínio Corrêa, o “Dadau”.
Mesmo tendo um tom ameno, em determinados momentos é possível notar a decepção com as contrariedades apresentadas tanto pelo clube como também pela TO, pedindo até mesmo o apoio da Federação de Futebol do Distrito Federal no caso.
