O atual campeão do Sul-Americano Sub-20, Equador, mostrou sua força no duelo “local” pelas oitavas de final do Mundial Sub-20 batendo de virada o Uruguai por 3 a 1. Além de conseguir a classificação, a Tri consegue sua primeira vitória na categoria em duelos com a Celeste sendo esse o 20º encontro
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Primeiro tempo
As duas equipes começaram bastante ativas no confronto, cada um a sua maneira de jogo. E, logo depois de ter a primeira oportunidade mais aguda com Brian Rodríguez dando um chapéu no goleiro Wellington Ramírez e só não marcando por corte providencial do zagueiro Gustavo Valencilla, a abertura do placar veio em cobrança de escanteio.
Com 11 minutos, o cruzamento tocado por Ronald Araújo foi defendido por Ramírez e bateu na trave para, na volta, ele tocar com o joelho para as redes e inaugurar a contagem em solo polonês.
Se o Equador já preferia atuar de maneira mais cadenciada, tendo a bola nos pés em grande parte do tempo, com a desvantagem no placar a necessidade de adiantar suas linhas criou um ambiente que poderia ser tanto de maior pressão no ataque como também dando espaço para o rápido ataque charrua “fazer a festa” principalmente na base da velocidade de Rodríguez.
A Tri tinha dificuldade para conseguir ser ágil o suficiente para envolver a marcação adversária na base da troca de passes e movimentação, conseguindo a melhor maneira de empatar quando, depois do balanço ofensivo, o cruzamento vindo da direita teve Alexander Alvarado empurrado dentro da grande área por Ezequiel Busquets. Pênalti marcado imediatamente pela arbitragem do inglês Michael Oliver aos 31 minutos onde, na batida, o próprio Alvarado cobrou de maneira segura, no meio do gol, deixando tudo igual.
Os equatorianos chegaram a conseguir aproveitar o momento de empolgação e virar a conta um minuto depois em cabeçada certeira de Leonardo Campana, mas a arbitragem anulou alegando impedimento.
Segundo tempo
As estratégias não se alteraram para a etapa complementar, parecendo que as equipes preferiam se manter em tom mais conservador pelo menos a princípio e favorecendo com que o confronto seguisse bastante equilibrado. Mesmo levando em consideração que, no quesito posse de bola, os equatorianos tivesse amplo domínio ao ponto de bater quase 70% em boa parte do duelo.
Isso porque, se não tinha aparições constantes no plano ofensivo, contava com os erros constantes da zaga do time dirigido por Jorge Célico davam esperança de quem Brian Rodríguez ou Brian Núñez aproveitariam uma das oportunidades.
Todavia, quem conseguiu pular na frente do marcador foi mesmo a Tri quando, em corte da zaga uruguaia, aos 30 minutos Sergio Quintero bateu firme de pé direito e não deu qualquer chance de intervenção para Franco Israel.
O clima se voltou de maneira muito favorável ao Equador e, explorando os contra-ataques e a já desorganizada zaga do Uruguai, Alvarado saiu frente a frente com a meta e só não marcou porque Bruno Méndez evitou o gol com a mão, pênalti e expulsão do zagueiro que pertence ao Corinthians.
Na batida, Gonzalo Plata ficou com a responsabilidade da batida e preferiu também cobrar de maneira segura, no meio do gol, sacramentado o triunfo e a classificação equatoriana.