A palavra eficiência acabou sendo o verdadeiro “divisor de águas” no duelo de ida pela segunda fase da Copa Sul-Americana entre Royal Pari e Macará. Isso porque, se os equatorianos foram até mais presentes no plano ofensivo, quem conseguiu transformar uma de suas poucas chegadas em gol foram os anfitriões, superando seu oponente por 1 a 0.
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Primeiro tempo
Logo no começo da partida, duas oportunidades interessantes foram formuladas que poderiam fatalmente alterar os rumos do confronto.
Enquanto aos cinco minutos a arbitragem anulou tento marcado pelos equatorianos em cruzamento onde Michael Estrada desviou para as redes e foi alegado impedimento de maneira incorreta, aos sete um chute de fora da área dado por José Luiz Chávez que quase conseguiu ser desviado no meio do caminho por Jairo Mosquera e ia tirando o arqueiro Javier Burrai do lance.
No mais, as equipes demonstravam precisão na troca de passes curtos para iniciarem a jogada. Todavia, faltava efetividade nos momentos de maior proximidade das duas áreas, facilitando o trabalho das defesas e “minguando” possíveis oportunidades de gol.
Segundo tempo
Logo aos quatro minutos, um vacilo considerável da zaga do Macará foi o que Mosquera precisava para conseguir a oportunidade de abrir a conta em Santa Cruz de la Sierra.
Em cruzamento vindo do lado esquerdo do ataque boliviano onde o zagueiro Alejandro Manchot cortou muito mal, a bola sobrou para o 11 do Royal Pari que fintou o goleiro Burrai e bateu com força de pé esquerdo para estufar as redes.
O jogo ganhou bastante em emoção e eficiência dos sistemas ofensivos após o tento, fazendo com que, antes dos 15 minutos, duas oportunidades para os visitantes e uma para os mandantes surgissem com clareza para finalizar.
Do lado equatoriano, o meia Jonathan De la Cruz em chute muito forte além de grande cobrança de falta de Moises Corozo fizeram o goleiro Jorge Araúz trabalhasse bem e o atacante brasileiro Thiago, com liberdade para optar entre o lance individual ou dar o passe para Mosquera aumentar a conta pro Royal Pari, mas acabou “entregando” para a defesa adversária e ouviu o desespero do torcedor local vindo das arquibancadas do estádio Ramón “Tahuichi” Aguilera.
Os equatorianos ficaram bem mais ofensivos e até mesmo incisivos com as entradas já na parte final do confronto de Carlos Arboleda, Janner Corozo e Carlos Feraud nos lugares de Armando Gómez, Jonathan de la Cruz e Mario Rizotto. Porém, a defesa do time de Santa Cruz de la Sierra se segurou bem e o triunfo pela vantagem mínima se manteve.