Demorou três rodadas, mas finalmente o time do Olimpia conseguiu beliscar seus primeiros três pontos jogando pela Copa Libertadores da América. Atuando no estádio Defensores del Chaco, os comandados de Fernando Jubero ganharam por 4 a 2 do Emelec.
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O começo da partida deu a noção da necessidade que os paraguaios possuíam de pontuar dentro de seus domínios mas, efetivamente, a posse de bola não foi muito mais efetiva nos primeiros minutos. Pior do que isso somente o fato de que, além de não criar com clareza chances de gol, o arco defendido por Diego Barreto era rondado por um toque de bola mais consciente e habilidoso dos Electricos.
E, depois do arqueiro do Decano tirar praticamente dos pés de Ángel Mena a chance de abrir o marcador, logo na sequência não houve como evitar o primeiro tento do duelo. Aos 19 minutos, uma bela trama do ataque emelecista entre Fernando Gaibor, Mena e Denis Stracqualursi encontrou Cristian Guanca livre de marcação, tocando no canto direito da meta do Olimpia.
Logo aos 25, Mena teve uma clara chance frente a frente com Barreto para deixar o placar ainda melhor para o Emelec, mas tocou tirando de Barreto e também do gol. Com o crescimento dentro do jogo por parte dos donos da casa, a velha máxima do “quem não faz, toma” entrou em ação.
Com 30 minutos, após um cruzamento vindo do lado esquerdo do ataque alvinegro de Assunção, o atacante Fredy Bareiro ganhou pelo alto e, depois de seu desvio, Christian Riveros cabeçeou com força, sem chances para que Esteban Dreer pudesse defender.
Na segunda etapa, o time do Olimpia começou melhor postado e apertando com mais intensidade do que fez nos primeiros minutos do embate e acabou sendo “premiado” com um duvidoso pênalti sobre Bareiro cometido por José Quiñónez aos 10 minutos. Na cobrança, Alejandro Silva cobrou com absoluta categoria: Bola de um lado, goleiro do outro.
Porém, depois do gol que mudou o vencedor do jogo, parece que com ele foi também a disposição de seguir tendo o domínio do duelo. Com isso, aos poucos os equatorianos apareciam no ataque e, aos 25, Pedro Quiñónez aproveitou total falta de marcação próxima e, mesmo chutando mascado, venceu Barreto e igualou as coisas no Defensores del Chaco.
Mal houve tempo para os visitantes comemorarem já que, na saída de bola, o atacante Pablo Caballero (que entrou no intervalo substituindo Miguel Paniagua) tocou de cabeça para um lindo voleio de Bareiro, passando como um míssil por Dreer.
Consagrando o triunfo, novamente Bareiro, aos 48, fechou a conta para os paraguaios para uma bela festa do torcedor Decano.
