A seleção da Argentina aproveitou a oportunidade de enfrentar o Chile, até então líder do Sul-Americano Sub-17, para “tomar” a liderança da Rojita. Isso porque, com o triunfo de 2 a 0 obtido no estádio San Marcos em Lima, agora a Albiceleste tem sete unidades contra seis do selecionado andino.
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Primeiro tempo
17 segundos. Foi esse o tempo que a Argentina precisou para fazer seu primeiro gol no jogo através do atacante Matías Godoy. Em jogada de força e velocidade pelo lado direito do ataque, depois do primeiro chute defendido muito bem pelo arqueiro Julio Fierro, o camisa 9 da Albiceleste foi certeiro ao bater cruzado e inaugurar precocemente a conta.
A continuidade do confronto teve um ritmo bem mais equilibrado do que o início indicava. Os dois sistemas ofensivos até tentavam, mas criavam poucas oportunidades que realmente ameaçassem as metas de Fierro e Rocco Ríos pelo menos até os 30 minutos.
Depois desse período, cada lado conseguiu finalizar de maneira que, se não fosse a agilidade dos arqueiros, o placar certamente seria movimentado novamente em Lima.
Enquanto em chute dos chilenos com o desvio da zaga adversária o arqueiro Ríos precisou se esforçar para espalmar, uma finalização de fora da área dada por Kevin Lomónaco fez o goleiro chileno defender de maneira parcial e Franco Orozco bateu na saída do mesmo. Porém, tanto ele como Godoy não contavam com duas ótimas demonstrações de reflexo.
Contudo, aos 37 minutos, a arbitragem do boliviano Juan Nelio García, em lance bastante discutível, viu pênalti do lateral David Tati em Orozco. Na batida, Matías Godoy foi extremamente preciso e bateu no ângulo esquerdo do goleiro chileno.
Segundo tempo
A volta do intervalo foi bem mais produtiva para os argentinos do que aos chilenos, voltando os comandados de Pablo Aimar bem mais organizados e criando chances para fazer o terceiro.
Em duas oportunidades usando o lado direito do ataque, a Albiceleste só não marcou pelo erro na cabeçada do zagueiro Francisco Flores e de uma chegada “atrasada” de Orozco em um cruzamento a meia altura que passou na frente da pequena área de Julio Fierro.
Depois desse período, o duelo entrou em uma intensa troca de domínios onde o Chile e a Argentina tentavam constantemente explorar as saídas em velocidade pelas laterais na base dos cruzamentos rasteiros tentando pegar os atacantes de frente. Contudo, o momento de finalização mais aguda nesse espaço de tempo acabou sendo em tentativa de bola levantada na área por Alexander Aravena que foi em direção ao gol de Ríos e o arqueiro deu um tapa na bola mandando para escanteio.
O marcador poderia ter sido até maior para os argentinos, mas, aos 48 minutos, Matías Palacios escapou em contra-ataque frente a frente com Fierro e acabou chutando para ótima defesa do goleiro adversário.