Um turbilhão de informações a respeito de dirigentes na Federação Equatoriana de Futebol surgiu nos últimos dias, forçando aos cartolas que comandam o futebol no Equador a se movimentarem rapidamente para “apagar o incêndio” que se criou no entorno da FEF.
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Na última terça-feira (8), o advogado do ex-presidente da entidade, Luis Chiriboga, declarou que o mesmo revogou por completo seu cargo na Federação, deixando o caráter de apenas estar afastado do posto para deixar o caminho absolutamente livre para uma nova escolha presidencial.
Logo após aceitar o pedido de um dos acusados no já conhecido escândalo do “Fifagate” que derrubou diversos mandatários do futebol latino-americano por denúncias de corrupção relacionadas a direitos televisivos em competições de grande importância continental, a sessão extraordinária realizada na Federação Equatoriana de Futebol nomeou Carlos Villacís como o novo presidente.
Logo após a opção pelos seus serviços em ser o novo homem-forte do futebol no Equador, Villacís pontuou com objetividade quais são os seus principais objetivos a frente da Federação, estando eles diretamente relacionados a resultados dentro de campo:
“Meu compromisso é trabalhar e meu maior sonho será alcançar a classificação ao Mundial da Rússia em 2018 e tratar de realizar uma boa campanha na Copa América Centenário.”
Apesar da modificação de comando em uma entidade que já estava há 18 anos sob a mesma tutela, a entrada de Villacís no posto de Chiriboga pode não ser algo que signifique grandes modificações ideológicas. Isso porque, em todo o mandato do ex-presidente que, atualmente, cumpre pena em prisão domiciliar, Carlos Villacís era o vice-presidente de Luis Chiriboga.
Além da renúncia definitiva de Chiriboga e Villacís assumindo a presidência em caráter oficial, outra informação que balançou os bastidores do futebol equatoriano foi a inclusão de outros dois nomes no processo de investigação de corrupção na FEF: Hugo Mora (ex-tesoureiro) e Pedro Vera (ex-contador da entidade).