Tendo uma rivalidade esfriada até há três temporada atrás, o crescimento recente do Atlético de Madrid (Espanha) nas mãos do técnico argentino Diego Simeone e também as vitórias sobre o grande adversário local, o Real Madrid (Espanha), deixaram os ânimos exaltados dentre e fora de campo.
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Depois de Simeone “alfinetar” o rival logo na entrevista coletiva após o término do encontro no último fim de semana, o ex-jogador espanhol Guti, que por muitos anos vestiu a camisa merengue, disse em tom ácido a imprensa local que “nenhum jogador do Atlético de Madrid poderia jogar no Real Madrid”.
Sem detalhar se era uma questão de qualidade técnica ou estilo de jogo, a verdade é que a declaração do ex-madridista pegou muito mal aos ouvidos do uruguaio e atual capitão colchonero Diego Godín. Tanto é que, quando questionado sobre a afirmação, Godín não foi nada sutil:
“Desde pequeno me ensinaram a ser respeitoso, humilde e não arrogante, sobretudo. Que tome o conselho quem quiser, mas eu gostaria que todos respeitassem os jogadores do Atlético como nós respeitamos ao Guti e os jogadores do Real Madrid.”
Apesar de modificar um pouco o teor de suas palavras, em nova declaração concedida pelo atleta espanhol que contabiliza 485 jogos com a camisa do Real tendo marcado 77 gols o mesmo disse que “em nada tem a ver de falar o futebol com a humildade. Mas não creio que tenha a ver o sistema do Atlético e do Real Madrid.”
Enquanto no elenco madridista os brasileiros Casemiro, Danilo e Marcelo, o goleiro costarriquenho Keylor Navas além do meia colombiano James Rodríguez representam o toque latino do plantel, o Atlético conta, além de Godín, com o zagueiro José Giménez, o lateral-esquerdo brasileiro Filipe Luis, os meio-campistas argentinos Matías Kranevitter e Augusto Fernández e os também argentinos Luciano Vietto e Ángel Correa para o ataque.