O atacante do Boca Juniors, Carlitos Tévez, deu uma entrevista com conteúdo bastante agudo a emissora argentina TyC Sports no programa No Todo Pasa quando o assunto é sua relação com o ex-técnico Xeneize hoje no Los Angeles Galaxy, Guillermo Barros Schelotto, além de sua continuidade como jogador profissional.
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Perguntado sobre o seu relacionamento com Schelotto devido aos diversos rumores de problemas existentes entre as partes, Carlitos foi bastante claro com suas palavras ao afirmar que não se sentia realmente como uma opção válida para a equipe:
“Há um montão de coisas que foram toleradas no Boca, mas uma pessoa tomava isso como falta de respeito. Sempre priorizei a instituição e me calei pelo bem do clube sobre meu nome e do Guillermo. Houveram coisas que não aguentaria em outro clube.”
“Quando (Guillermo) trouxe o Zárate, sabia que era para me tirar. Senti que fizesse o que fizesse, rendesse o que rendesse, não ia me colocar. Se Guillermo tivesse seguido no clube, eu ia embora. Não me via outro ano no Boca se ele tivesse continuado”, acrescentou o camisa 10 do Azul y Oro.
Por sua vez, o início da relação com o novo treinador, Gustavo Alfaro, parece ter começado com o pé-direito. Não deixando, em suas palavras, de fazer críticas em comparação ao período onde o time de Buenos Aires era treinado por Guillermo Schelotto:
“(Alfaro) Está tratando de devolver a alegria que preciso para voltar a jogar futebol, voltar a me sentir importante. Faz dois anos que venho tratando dessa briga interna que tenho para ganhar e fazer o máximo para estar bem.”
Por fim, Tévez ainda fez uma revelação importante em relação a possível aposentadoria do mundo do futebol, algo que ele entende como ocorrendo ao final de 2019 quando estiver com 35 anos de idade.
“Creio que esse é o último ano, é o último ano de contrato com o Boca e creio que é meu último ano como jogador.”