Em jogo alucinante, Bolívar e Defensor termina com gigante vitória uruguaia

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Foto: EFE

De tudo um pouco ocorreu em Bolívar e Defensor no jogo de ida do embate válido pela Pré-Libertadores na cidade de La Paz. E quem acabou comemorando foram os visitantes com o importante triunfo por 4 a 2 que dá boa vantagem pensando em continuar rumo a fase de grupos.

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Primeiro tempo

Nos minutos iniciais da partida, a proposta da Academia em tentar sufocar o adversário com um gol rápido apostando nas jogadas pelas laterais ficou bastante evidente. Principalmente com a facilidade que o meia brasileiro Thomaz, conhecedor do futebol boliviano por ter atuado no Jorge Wilstermann, tinha para infiltrar no lado esquerdo da zaga uruguaia.

Apesar desse ritmo acelerado, as finalizações dos bolivianos pelo menos até os 20 minutos não demonstravam qualquer pontaria, fazendo com que a tensão rondasse mais a grande área do Defensor do que propriamente a meta defendida por Gastón Rodríguez.

Pelo lado Violeta, o time charrua praticamente não passava do meio-campo com a bola dominada. Quando tentava construir alguma jogada, mal trocava três a quatro passes antes de perdê-la para mais uma investida do Bolívar.

Quando o duelo parecia plenamente favorável e controlado pelo anfitriões, aos 27 minutos o lateral esquerdo Heber Leaños agrediu Emanuel Beltrán em uma disputa de bola. O árbitro peruano Diego Haro não teve qualquer dúvida: Expulsou com cartão vermelho direto o atleta da casa, deixando os comandados de César Vigevani com um homem a menos.

Mesmo assim, Juan Carlos Arce e Marcos Riquelme ainda tiveram oportunidades excelentes de abrir a conta em La Paz, com direito a bola passando pela pequena área e “se oferecendo” ao camisa 9 da Academia. Porém, ambos desperdiçaram.

E, seguindo a velha máxima do “quem não faz, toma”, aos 46 minutos um contra-ataque concentrado no setor onde o Bolívar estava desfalcado de Leaños encontrou a entrada livre de Martín Rabuñal que, enchendo o pé, venceu Guillermo Viscarra na segunda finalização do Defensor em toda a primeira etapa.

Segundo tempo

O cenário do embate foi o mesmo que regeu a etapa inicial, só que resultou em um “castigo” aos bolivianos de maneira mais precoce. Depois de nove minutos apertando o oponente e acertando mais nas finalizações, Pablo López, jovem promessa uruguaia, acabou fazendo a diferença para os visitantes na base da categoria.

Após se livrar da marcação de Leonel Justiniano, o camisa 19 deu uma cavadinha espetacular que encobriu Viscarra e aumentou a dianteira da equipe de Montevidéu.

O time Celeste não desistiu da sua proposta e tamanho foi seu volume que, aos 20 minutos, um cruzamento despretensioso fi desviado no meio da área por Jorge Díaz e encobriu o arqueiro Rodríguez, 2 a 1.

Com a torcida vindo junto, o Bolívar criou uma verdadeira avalanche pra cima do Defensor onde a desvantagem numérica era apenas um detalhe. Logo, o gol que amadurecia acabou saindo aos 25 de novo com Díaz de novo em bola alçada na grande área onde, agora, o camisa 18 se antecipou a marcação e fez a torcida no estádio Hernando Siles a loucura.

De novo a situação “pendia” para o lado dos anfitriões e, mostrando poder de reação incrível, o Defensor se mostrou mais vivo do que nunca eliminatória.

Aos 34 minutos, Pablo López fez bom lance de habilidade e foi derrubado na grande área por Viscarra, pênalti marcado por Diego Haro. Na batida, Álvaro Navarro foi com calma e precisão para bater de um lado enquanto o goleiro do time de La Paz caiu no outro.

Como se não bastasse vencer, o clube Violeta ainda encerrou a vitória marcando uma pintura quando Ignacio Laquintana bateu quase do meio-campo nos acréscimos e, apesar dos esforços de Guillermo Viscarra em evitar o tento maravilhoso, ela morreu no fundo da rede boliviana.

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