Apesar de não ser considerado nem de longe um dos países mais tradicionais do cenário sul-americano, a Venezuela já foi capaz de, em algumas oportunidades, produzir jogadores que interessaram e integraram (ou integram) os elencos de clubes do Brasil.
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Na última semana, por exemplo, o meia Yeferson Soteldo foi confirmado como o novo camisa 10 do Santos e gera bastante expectativa de sucesso ainda mais sob o comando de Jorge Sampaoli.
Pensando nisso bem como no passado, o diário Meridiano fez um levantamento de quantos jogadores nascidos na Venezuela ou naturalizados venezuelanos já defenderam times do futebol brasileiro.
No total, oito nomes foram encontrados (Soteldo será o nono) e alguns deles são nomes recentes e conhecidos dos torcedores dos clubes em questão.
Confira a lista em ordem alfabética:
Alejandro Guerra: Campeão da Libertadores com o Atlético Nacional em 2016, o Lobo chamou a atenção do Palmeiras e chegou com status de estrela ao clube assim como o colombiano Borja. Entretanto, em meio a lesões e várias contratações, ainda não deslanchou no clube paulista.
Alexander Rondón: Chegou para ser o homem gol do São Paulo. Contudo, depois de poucas aparições, retornou a Venezuela para defender o Deportivo Táchira. Se aposentou em 2017 após defender o Angostura FC.
Ángelo Peña: No ano de 2013, o meia Ángelo Peña reforçou o time do Náutico quando o Timbu ainda disputava a Série A do Brasileirão. Contudo, sem conseguir mostrar seu futebol, voltou a Venezuela para o clube que milita atualmente, o Mineros.
Breitner: Revelado nas categorias de base do Santos e companheiro de Neymar em 2010, o meia foi naturalizado brasileiro e rodou por clubes como Figueirense, Criciúma, Náutico, Araxá, XV de Piracicaba e Boa Esporte. Atualmente defende o Leixões (Portugal).
César González: Também meio-campista, o atleta apelidado em seu país de “Maestrico” por seu estilo de jogo desembarcou no Coritiba em 2016. Com atuações irregulares, voltou em 2017 para o La Guaira onde ainda joga aos 36 anos de idade.
Luis Manuel Seijas: Contratado com grande esperança para ser um verdadeiro sucessor de D’Alessandro, Seijas acabou não se adaptando ao Internacional.
Para piorar, ele chegou justamente no ano em que o Colorado amargou a primeira queda da sua história, sendo ele emprestado em 2017 para a Chapecoense e, em 2018, vendido em junho para o Independiente Santa Fe.
Romulo Otero: Provavelmente o mais bem sucedido dos nomes da lista. Ao chegar do Huachipato para o Atlético-MG em 2016, o meia despertou desconfiança, mas logo caiu nas graças da torcida do Galo com suas atuações e chutes de média e longa distância cheios de efeito.
No ano passado, o jogador acabou negociado para o time que defende atualmente, o Al Wehda (Arábia Saudita).
Vito Fassano: Nascido na Itália, o goleiro que defendeu a seleção da Venezuela chegou a jogar na década de 70 pelo Cruzeiro, mais precisamente em 1972, após mágica atuação pela Libertadores do ano anterior. Na oportunidade, o extinto Deportivo Itália superou em pleno Maracanã o Fluminense por 1 a 0.