A chegada do zagueiro colombiano Jeison Murillo ao Barcelona tenta cobrir a lacuna identificada há alguns anos de mais peças de reposição ao espanhol Piqué e aos franceses Umtiti e Lenglet. Todavia, na visão do jornalista Luis Fernando Rojo, as categorias de base do clube poderiam ter sido utilizadas nessa questão pelo técnico Ernesto Valverde.
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Em texto opinativo publicado nesse sábado (22) no veículo onde trabalha, o diário Marca, Rojo intitula sua análise como “A base e a demagogia de Valverde: ‘Antes os colocávamos'”, parafraseando no fim uma menção feita quando Pep Guardiola ainda era treinador do clube catalão.
Para ele, “Demagogias a parte, a aposta de Valverde em Murillo é uma péssima mensagem para a base. O técnico preferiu um jogador de fora como quarto zagueiro. (…) Em janeiro vem a Copa (do Rei), um torneio que esse ano, e que ninguém nos conte baboseiras, é menor. O clube que a Champions e ninguém vai reclamar a Copa. Essa competição seria um excelente local de testes para dar chances a Chumi ou Cuenca, os centrais do Barça B.”
Rojo conclui sua análise respeitando o ponto de vista de Valverde em relação a entender que as peças formadas no Barcelona podem não ter a qualidade desejada pelo comandante. No entanto, ressalta:
“Que ninguém se queixe se um garoto, por exemplo como Eric García que já estreou com o City, decidir ir com 16 anos para outro clube em busca de oportunidades.”