Até então desempenhando o papel de mandatário do Dinamo Brest, de Belarus, o ex-jogador argentino Diego Armando Maradona surpreendeu o mundo do futebol para aceitar o convite de virar treinador do Dorados de Sinaloa, time da segunda divisão mexicana.

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Essa aquisição feita pelo clube da Ascenso MX foi duramente criticada pelo técnico mexicano José Luis Sánchez Solá em entrevista que o mesmo deu a ESPN. Para ele, o Dorados não poderia trazer Don Diego por um motivo muito simples:

“É claro que não vai fazer nada. Não porque não saiba, mas sim porque não pode. É um ser humano que está doente. E não se dão conta quem o contrata e nem seus amigos íntimos, é muito mais do que o que ele fez como jogador. É um ser humano doente e, mais do que contratá-lo, necessitariam os grandes clubes do mundo ajudá-lo a sair de sua doença. É óbvio que está doente.”

“Chelís”, como o técnico de 59 anos de idade que hoje trabalha nos Estados Unidos no Las Vegas Lights FC da United Soccer League (USL) é conhecido, também falou no aspecto humano da sua visão sobre o tema.

“É um ser humano, não uma máquina, uma luminária, uma marquise. É um ser humano do qual estão se aproveitando. Obviamente, quando estiver mal, já não vai mais funcionar e vão acabar o despedindo, porque está doente, vai acabar reincidindo com as coisas que esse senhor se acostumou. Não se pode se agarrar a um ser humano para se beneficiar, isso é prostituição.”

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